Não aguento mais carregar a minha cruz. O que eu faço?


Se carregar a cruz fosse algo simples e agradável, Jesus não teria sofrido tanto para carregar a Sua nem teria contado com a ajuda de Simão de Cirene, conforme narra o Evangelho.

Carregar uma cruz… É preciso entender que não se trata de algo que nos trará benefício do ponto de vista humano. Não! Vez por outra, e isso não é raro, olharemos para ela com olhar de relutância, de um peso maior do que podemos suportar. Alguns dirão que não precisamos nos humilhar, que "Deus não quer nosso sofrimento, Ele nos quer sorrindo". Afirmações "clássicas", frases feitas, etc., podem confundir o que é, de fato, verdade: Deus não poupou Seu próprio Filho de percorrer o caminho da cruz.

A cruz que, em Jesus, deixa de ser uma maldição para se tornar caminho de expiação dos nossos pecados, foi feita para ser carregada, e cada um de nós precisa assumir a sua. O Senhor não se omitiu diante da cruz e não omitiu que sofreríamos. Muito pelo contrário, Ele nos disse: "Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz a cada dia, depois vem e segue-me" (cf. Lc 9,23). O que Deus quer é nos dar toda a capacidade para carregarmos nossa cruz, a exemplo de Seu próprio Filho.

E como responder a essa pergunta: "O que eu faço se não aguento mais carregar a minha cruz?". Em primeiro lugar, precisamos assumir a "nossa" cruz. Ela é só nossa e de mais ninguém, não podemos renegá-la, não podemos querer que outros a carreguem. Não, ela é nossa.

Deus, na Sua infinita e amorosa providência, se encarregará de "aliviar", aqui e ali, esse caminho de cruz. O cireneu vai aparecer no momento em que mais precisarmos, mas precisamos fazer o caminho e, no caminho, experimentar essas manifestações do Senhor que não nos poupa por amor, porque sabe que a nossa humanidade decaída só tem um caminho de purificação: o caminho percorrido pelo Seu Filho Jesus, Aquele que nos amou e se entregou por nós.

Tomar a cruz a cada dia significa que entramos na dinâmica do Reino dos Céus livremente, esperando n'Ele a capacidade para carregá-la, contemplando o socorro de Deus quando, humanamente, não temos mais forças físicas, espirituais nem mentais para ir em frente.

Isso implica, é claro, num ato de fé. Eu creio em Deus, por isso me disponho a carregar minha cruz no dia de hoje. O amanhã não existe, só tenho o hoje, e por isso me disponho a carregá-la.

E não só isso: eu também me disponho a ser feliz apesar da cruz. O ato humano da fé traz para nós esse dom que é graça. Essa dinâmica de me dispor e ser socorrido por ela vai produzir o fruto da virtude da fé na cruz como meio eficaz de redenção e salvação.

Se você não aguenta mais, abrace a cruz. Renegá-la? Ignorá-la? Jamais! Abraçar é um ato de fé. E Deus nos dará o amor para irmos até o fim!

Márcio Todeschini
Comunidade Canção Nova

10 dicas para um bom namoro



1 – Só comece a namorar quando tiver a convicção de que quer, um dia, se casar. Sem um objetivo na vida, tudo o que fazemos fica vazio; o namoro também, se não tem uma meta, não tem sentido.

2 – Antes de começar a namorar alguém, conheça-o bem por meio de uma boa amizade. É na amizade que surge o namoro, e ela serve também como um pré-namoro. Não seja afoito, não comece a namorar só porque o outro (a) tocou seu coração; conheça-o primeiro.

3 – Faça do seu namoro um tempo de conhecimento do outro e um meio de o outro conhecer você. Sem isso não será possível saber se o namoro deve continuar ou não. Não se ama quem não se conhece. Então, cada um se revele ao outro com sinceridade. 

4 – Não tenha medo de mostrar ao outro a sua realidade e a de sua família. Se ele ou ela não o aceitar como você é, e também sua família, com todas as qualidades e defeitos, é porque não o ama de verdade.

5 – Faça o outro crescer. Namoro é tempo de crescer a dois, pelo fermento do amor, da renúncia, do sacrifício pelo outro. Um relacionamento, no qual ambos não crescem humana e espiritualmente, por estarem juntos, é vazio e deve acabar.

6 – Não deixe o egoísmo tomar conta do relacionamento, pois um casal egoísta é como duas bolas de bilhar que só se encontram para se chocarem e se separarem. O egoísmo mata o amor e destrói o relacionamento.

7 – Não faça do seu namoro uma vida de casado, com vida sexual e intimidades conjugais. Amanhã, o namoro pode terminar e a marca ficará em você, sobretudo, na mulher. Só tem sentido entregar-se a alguém que, antes, colocou uma aliança em sua mão esquerda e lhe jurou amor e fidelidade até o último dia de sua vida. Não desvalorize suas decisões, seu corpo e sua vida.

8 – Não prenda seu namorado pelo sexo, não faça dele uma “arma”, porque a “vítima” pode ser você. Quantas ganharam uma barriga antes da hora, sem ter um berço e um teto para seu filho! Ele merece mais do que isso.

9 – Não tenha medo de terminar um namoro, no qual só existe briga e reclamação; não empurre o problema com a barriga. Namoro é tempo de conhecer e escolher sem pressa e sem paixão que cega a razão. É melhor chorar uma separação, hoje, do que depois de casados.

10 – Não deixe Deus fora do seu namoro, pois foi Ele quem nos criou, foi Ele quem instituiu o casamento entre um homem e uma mulher e será Ele quem os unirá para sempre. Deixe que a mão forte de Cristo esteja entre as suas mãos fracas.

Prof. Felipe Aquino

INFERNO o que diz o CIC

Vamos ver agora o que diz
o Catecismo da Igreja Católica (CIC) sobre:
INFERNO 


1033 - Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".

1034 - Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).

1035 - O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno". A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.

1036 - As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à conversão: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7,13-14): Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.

1037 - Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim. Na Liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, que quer "que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se" (2Pd 3,9): Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda de vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos.

Não vendam a sua juventude para os que vendem a morte!, clama o Papa aos jovens


Em seu recente visita a Cagliari na Itália, o Papa Francisco teve um especial encontro com os jovens e os exortou de maneira enérgica: "Por favor, não vendam a sua juventude para os que vendem a morte!".

O último encontro da visita pastoral do Papa a Cagliari foi com os jovens que, às 17h30, esperavam-no na Praça Carlo Felici, em um clima de alegria Francisco recordou a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.


O Pontífice comentou o relato evangélico da pesca milagrosa, lido pouco antes, convidando os que escutavam a não deixar-se vencer nunca pelo pessimismo ou pelo desânimo. "Quando um jovem não confia na vida -disse-quando perde a esperança" busca um pouco de paz "nos "mercados da morte, os que oferecem um caminho para quando se está triste, sem coragem, sem esperança. Por favor, não vendam a sua juventude para os que vendem a morte! Vocês sabem do que estou falando".

"Confiem em Jesus. E quando o digo quero ser sincero: Eu não venho aqui para vender-lhes uma ilusão; venho para dizer que há uma Pessoa que pode levar vocês adiante; confiem nela. É Jesus e Jesus não é uma ilusão... As dificuldades não têm que assustar vocês... Remem mar dentro e lancem as redes... A palavra do Senhor encheu as redes e... fez eficaz o trabalho missionário dos discípulos. Seguir Jesus exige esforço, significa não se contentar com metas pequenas, mas apontar para o alto, com coragem".

"Quando parece que tudo está parado, quando os problemas pessoais se inquietam, quando o mal-estar social não encontra as respostas adequadas, não se pode dar-se por vencidos. O caminho é Jesus: fazer que suba ao nosso barco e remar mar dentro com Ele... porque com Jesus tudo muda. Sem fazer muitos cálculos humanos e sem se preocupar de verificar se a realidade que lhes rodeia coincide com as suas seguranças. Mar dentro e saiam de vós mesmos; saiamos do nosso pequeno mundo para nos abrir a Deus e cada vez mais aos irmãos".

Como no dia 21 de setembro fez 60 anos que o Papa, que então tinha 17, sentiu a vocação sacerdotal, Francisco relatou que nunca se arrependeu da decisão que tomou porque "inclusive nos momentos mais escuros, nos momentos do pecado, da fragilidade, do fracasso, olhei para Jesus e confiei n`Ele e nunca me deixou só".

Antes de concluir o encontro, com a bênção final, o Santo Padre recordou o atentado suicida que aconteceu ontem ao meio-dia à saída de uma Igreja em Peshawar (Paquistão). "Existem escolhas erradas porque são escolhas de destruição. Hoje no Paquistão por uma escolha errada, de ódio, de guerra houve um atentado e morreram 70 pessoas. Este caminho não funciona, não serve. O único caminho é o da paz, que constrói um mundo melhor. Mas se não o fizerem vocês, ninguém mais o fará. Este é o problema, e esta é a pergunta que deixo: 'Estou disposto a enveredar por um caminho para construir um mundo melhor?’".

"E rezemos um pai-nosso por todas as pessoas que morreram neste atentado... Que a Virgem nos ajude sempre a trabalhar por um mundo melhor, a escolher o caminho da paz e nunca o da destruição e da guerra!".

Fonte: ACI Digital

U2 - 40




Eu esperei pacientemente pelo Senhor
Ele se inclinou e ouviu meu clamor
Ele me tirou do abismo
Para fora do lamaçal

Eu cantarei, cantarei uma nova canção
Eu cantarei, cantarei uma nova canção
Quanto tempo para cantar esta canção?
Quanto tempo para cantar esta canção?
Quanto tempo, quanto tempo, quanto tempo
Quanto tempo para cantar esta canção?

Ele firmou meus pés na rocha
E fez firme minhas pegadas
Muitos verão, muitos verão e ouvirão