Quando se fala em vida monástica, o que lhe vêm à mente? Homens que passam os dias passeando despreocupados pelos jardins, rezando, entoando cânticos gregorianos, bebendo vinho… E é só. Ê vidão! O que quase ninguém diz é que os monges católicos estão entre os grandes construtores da civilização ocidental.

Após a queda do Império Romano, o caos e a miséria ameaçaram a Europa. Com o seu duro trabalho braçal, os monges – especialmente os beneditinos – transformaram brejos em terras férteis e introduziram uma variedade de grãos e novas técnicas agrícolas (como a roda hidráulica e os moinhos de vento). Por isso, muitas cidades se desenvolveram em torno dos monastérios.
Durante o reinado do imperador católico Carlos Magno (768-814), a Europa experimentou um notável desenvolvimento cultural. Incrementando o número de escolas nos mosteiros, conventos e abadias, Carlos Magno promoveu a instrução aos leigos por parte da Igreja. Estas escolas monásticas foram a semente da criação das universidades.
Até aqui, falamos somente das colaborações monásticas à sociedade leiga no campo material (de forma muito incompleta e sucinta, é bom salientar). Mas tesouro mais valioso que eles nos legaram e continuam a nos legar com sua vida de oração e penitência é invisível e incalculável.
Deseja saber mais sobre o assunto? Leia Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental, de Thomas Woods Jr. – Editora Quadrante.
Fonte: O Catequista
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