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Santos não são super-homens mas pessoas que conheceram o amor de Deus, diz o Papa


Diante de uma multidão de fiéis congregada na Praça de São Pedro, por ocasião da Festa de Todos os Santos, o Papa Francisco assinalou que estes não são super-homens, nem nasceram perfeitos, mas são seres humanos como nós que conheceram o amor de Deus.

O Santo Padre indicou que “Os Santos (...) são como nós, como cada um de nós, são pessoas que antes de alcançar a glória do céu viveram uma vida normal, com alegrias e dores, fadigas e esperanças”.


“Mas o que mudou sua vida? Quando conheceram o amor de Deus, seguiram-no com todo o coração, sem condições ou hipocrisias; gastaram sua vida ao serviço de outros, suportaram sofrimentos e adversidades sem odiar e respondendo ao mal com o bem, difundindo alegria e paz”.

Francisco disse que “esta é a vida dos Santos, pessoas que pelo amor de Deus não têm feito sua vida com condições a Deus, não foram hipócritas, gastaram sua vida ao serviço de outros, servir ao próximo, sofreram tantas adversidades, mas sem odiar”.

“Os Santos jamais odiaram. Porque, compreendam bem isto, o amor é de Deus, mas o ódio, de quem vem, vem de Deus o ódio? Não, vem do diabo! E os Santos se afastaram do diabo. Os Santos são homens e mulheres que têm a alegria no coração e a transmitem a outros”.

O Papa indicou que os Santos, “em sua existência terrena, viveram em comunhão profunda com Deus. No rosto dos irmãos mais humildes e desprezados viram o rosto de Deus, e agora o contemplam cara a cara em sua beleza gloriosa”.

O caminho da santidade, assinalou o Santo Padre, é “jamais odiar, servir os demais, os mais necessitados, rezar, e alegrar-se”.

“Ser Santos não é um privilégio de poucos, como se um deles tivesse recebido uma grande herança. Todos nós temos a herança de poder chegar a ser santos no Batismo”.

A santidade, sublinhou, “é uma vocação para todos. Portanto, todos estamos chamados a caminhar pela via da santidade, e esta via tem um nome, a via que leva a santidade tem um nome, tem um rosto: o rosto de Jesus. Ele nos ensina a chegar a ser Santos. Jesus Cristo, Ele no Evangelho nos mostra o caminho: o das Bem-aventuranças”.

“Com efeito, o Reino dos céus é para os que não põem sua segurança nas coisas, e sim no no amor de Deus; para quantos têm um coração singelo, humilde, não presumem ser justos e não julgam os demais, quantos sabem sofrer com quem sofre e alegrar-se com quem se alegra, não são violentos mas misericordiosos e buscam ser artífices de reconciliação e de paz”.

O Papa remarcou que “o santo, a santa, é um artífice de reconciliação e de paz. Sempre ajuda a reconciliar as pessoas, sempre ajuda a que exista paz. E assim é bela a santidade. É um belo caminho”.

“Hoje os Santos nos dão uma mensagem nesta festa. Dizem-nos: confiem no Senhor, porque Ele não decepciona! O Senhor não decepciona jamais! É um bom amigo. Sempre a nosso lado. Não decepciona jamais! Com seu testemunho os Santos animam a não ter medo de ir contracorrente ou de serem incomprendidos e ludibriados quando falamos Dele e do Evangelho; demonstram-nos com sua vida que quem permanece fiel a Deus e à sua Palavra experimenta já nesta terra o consolo de seu amor, e depois o “cêntuplo” na eternidade”.

Francisco disse que “com sabedoria a Igreja pôs em estreita sequência a festa de Todos os Santos e a Comemoração de todos os fiéis defuntos. A nossa oração de louvor a Deus e de veneração dos espíritos bem-aventurados se une a oração de sufrágio por quantos nos precederam na passagem deste mundo à vida eterna”.

“Encomendamos nossa oração à intercessão da Maria, Rainha de todos os Santos”, concluiu.

Fonte: ACI Digital

QUANDO A INVEJA INVADE NOSSO CORAÇÃO


O vazio que, às vezes, existe no coração do ser humano é preenchido por sentimentos nem sempre saudáveis quando Deus é deixado em segundo plano. Um deles é a inveja, que atormenta todos, sem exceção. Uns mais, outros menos. Isso ocorre de acordo com a fragilidade de cada um.

O invejoso enxerga as coisas de forma injusta. Por exemplo, “por que ele tem e eu não tenho”? Sendo assim, seu olhar cobiçador se volta para o que o outro tem, além de desvalorizar aquilo que ele próprio possui.

Nessa situação, sem perceber, e gradativamente, o indivíduo estagna sua vida e perde suas próprias oportunidades de se desenvolver e crescer. Torna-se um mero intérprete da vida, sentindo tristeza, raiva e dor. Todos, provavelmente, conhecem esse conceito e, alguma vez, já classificaram alguém de invejoso. No entanto, em determinados momentos, aqueles que julgam são incapazes de lutar contra esse pecado. Deixam-se levar pela vaidade, “porque a boca fala do que coração está cheio” (Mt 12,34). São tão orgulhosos que não percebem este indesejável sentimento dentro de si mesmos.


De outro lado, os invejados sofrem. O próprio Jesus foi atingido pela inveja dos outros antes de Sua morte. Os príncipes dos sacerdotes levaram o Filho de Deus à morte no Calvário (Mt 27,18). Também Paulo e Silas foram perseguidos por judeus, por proclamarem Jesus como rei (At 17,1-8).

Como é possível observarmos, de algum modo, qualquer um é ferido por este mal. Contudo, há libertação com a ajuda de Deus. Mas algumas soluções primárias são necessárias: admitir a inveja a fim de reconhecer com maior facilidade situações que a causam; orar muito, pedindo ao Senhor a cura; ser precavido nas palavras, escolhendo o momento adequado para falar a determinadas pessoas sobre conquistas e realizações; ou pode-se, simplesmente, optar pelo silêncio.

Quem ama o próximo deve superar a tentação da inveja, pois ela traz divisão à Igreja e a quaisquer relações sociais. Paulo ensinou: “Em um só Espírito fomos batizados todos nós para formar um só corpo…” e “… o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos” (1Cor 12,13-14).

Que a vida seja vista por meio dos olhos de Deus!

Thiago Thomaz Puccini

Fonte: Destrave

Os Santos e o Gênio da Lâmpada

E aí Povo Católico!  Você já esfregou o pé de um santo pedindo milagre? Já arrancou o Menino do Santo Antônio e o escondeu até casar?  Já colocou ele de cabeça pra baixo em um copo d’água?  Já pediu pra São Longuinho procurar suas coisas?  Se respondeu sim para qualquer uma destas perguntas, está na hora de rever seus conceitos…

O problema não é pedir… afinal, os santos intercedem mesmo.  Mas, infelizmente a maioria dos católicos trata os Santos como se fossem a Lâmpada de Aladim: esfrega, faz um pedido e fica esperando a mágica acontecer.  Mas não foi pra isso que a Igreja investigou a fundo tantas vidas heroicas e as colocou diante de você!  Foi pra coisa muito melhor: ser exemplo!  Ih… catequista… explica isso aí.  Vamos lá…

Antes de tudo, vamos entender o que quer dizer “Santo”.  Quando não estamos doentes, estamos… sãos!  Olha só!  São = Santo = Pessoa Sadia, que dentro do nosso contexto religioso quer dizer: Aquele que tem o Espírito Sadio!!!! Ou seja, quando nós estamos totalmente voltados para Deus e não com o espírito doente, tomado pelo pecado e pelo esquecimento Dele! Entendeu?  Ok… vamos ao próximo tópico.

Entendemos o que significa santo, mas o que é SER santo?  É VIVER a vida em comunhão com os ensinamentos de Deus, colocando Ele no centro de todas as coisas dentro do cotidiano.  Pode parecer pouco, mas não é… não estamos acostumados, por exemplo, a viver Deus no trabalho, ou no colégio, ou na faculdade, ou no futebol com os amigos, ou tomando cerveja no happy hour de sexta-feira.  Nestes momentos gostamos de esquecer que Ele existe e nos lembramos sempre que vamos rezar ou pedir alguma coisa.  Pois SER SANTO é TENTAR não esquecer Dele em tempo algum… TENTAR?  É… quem mais tenta, mais consegue… ninguém é perfeito, nem os Santos!

hmmmm… agora você deve estar pensando: “Mas que isso! Herege! Os Santos são perfeitos!”.  Antes de acender a tocha, fique sabendo que não são não… os Santos são EXEMPLOS de pessoas que buscaram a perfeição e, por isso, se aproximaram muito dela.  Mas são humanos como eu e como você… cometeram inúmeros erros e pecados, mas sobretudo, foram fiéis ao chamado de Cristo e buscaram a perfeição EM TODOS OS ASPECTOS DA VIDA.  Isso é SER SANTO.  A única realmente perfeita foi Nossa Senhora porque recebeu a graça de nascer sem o Pecado Original.  Os outros eram como você.

Opa!!! Agora você está se perguntando: “Então eu posso ser Santo?“.  Claro que pode! E não precisa (aliás, não deve) esperar morrer pra isso.  Quem é santo, é santo em vida! Depois de morto já era… não dá mais tempo.  A Igreja apenas RECONHECE a santidade através dos feitos em vida da pessoa, e através de dois sinais que são pedidos a Deus para que Ele garanta que esta pessoa é digna de ser posta como EXEMPLO para todo o povo católico.

Enfim… pra fechar, você já deve ter percebido qual é a função principal dos Santos.  A Igreja reconhece vidas santas para que elas nos inspirem a buscar a perfeição.  São grandes exemplos a serem seguidos!  Não são amuletos pra esfregar… As imagens são como fotos de pessoas queridas.  Estão ali para lembrar o povo a que você pertence e a grandeza do seu destino! Não é pra você afogar em um copo d’água…

Ou seja, da próxima vez que você vir a imagem de um Santo, olhe para ele e diga a si mesmo: “Este homem/mulher era pecador como eu, limitado como eu, um humano como eu.  Se ele conseguiu ser digno dos céus… eu também posso! E devo começar esta jornada AGORA!“.

Então, o que você ainda está fazendo parado aí?  Estude a vida dos santos, veja que exemplo eles lhe dão e MÃOS A OBRA, porque a fé sem obras é morta e a primeira tem que ser na sua própria vida!

Fonte: O Catequista

O Pecado, A Sociedade e a Batalha do Dia a Dia

Estava ouvindo ontem pela manhã, uma nota na Band News FM sobre uma pesquisa que afirmava o seguinte: quanto mais desenvolvido o país, maior o percentual de ateus; quanto mais sub-desenvolvido, maior o percentual de religiosos.

Claro que os apresentadores aproveitaram para tentar relacionar a falta de educação com a experiência religiosa, insinuando que em sociedades avançadas as pessoas conseguem discernir a realidade da “fantasia” religiosa.


Mas na verdade, o que acontece é o efeito inverso… quanto mais organizada uma sociedade, mais se cria a falsa impressão de que tudo funciona e está sob controle.  Neste sentido, não é que as pessoas percebem que Deus não existe: o que ocorre é que elas simplesmente SE ESQUECEM de Deus, acreditando serem autossuficientes.  Essa “ilusão de autossuficiência” é absolutamente normal em todos nós e tem um nome bem conhecido: PECADO ORIGINAL.

É isso mesmo… e você aí achando que tinha a ver com maçãs mordidas e sexo no paraíso… O Pecado Original é tão somente aquela mania que todos nós temos, de acharmos que estamos no controle e não precisamos de ninguém.  Em especial, de Deus.  Assim, o esquecemos e deixamos de lado… Até que algo ocorra e nos lembre que não somos os donos do universo.

Esse esquecimento provoca atrocidades, ainda que travestidas de “avanços” ou de “liberdade”.  A maioria dos países dito avançados oficializaram práticas das civilizações bárbaras abolidas a muito tempo das sociedades modernas.  Quer exemplos?  Aborto.  Eutanásia.  Privação das individualidades (patrulhamento ideológico; massacre dos religiosos).  Estímulo à promiscuidade (prostituição reconhecida como profissão).  Mas tudo de forma muito organizada e limpinha… matam-se bebês, mas com a devida documentação.  Expõem as mulheres semi-nuas em vitrines como carnes em um açougue, mas… pagando impostos!  Olha quantos avanços… em pensar que é isso que a mídia alardeia ser o melhor para o Brasil! No fundo, absolutizar o homem acaba por tornar tudo mais desumano.

Agora, olhando um pouco mais para nós, é assim também no nosso dia a dia! Você rezou hoje?  Se rezou, foi pra pedir alguma coisa específica?  Ou conseguiu se lembrar de rezar e agradecer mesmo quando tudo parece bem e sob controle?  Nem sempre lembramos… muitas vezes nos esquecemos de Deus quando tudo parece bom.  É algo como “Não se meta que eu sei o que estou fazendo”.  Fazemos isso o tempo todo.

O Pecado Original está aí… carregamos ele conosco.  O Batismo já o venceu, mas cotidianamente precisamos lutar para não deixá-lo voltar e tomar conta.  Mas para isso, assim como para qualquer outra coisa na vida, é necessário muita dedicação e força de vontade.

E aí?  Já inciou sua batalha de hoje? Lembre-se de que rezar não é a única, mas é a maior arma do cristão nesta batalha.

Abraços!

Fonte: O Catequista

OS EFEITOS DA FOFOCA


Já sofremos muitas vezes com os efeitos malévolos da fofoca em nossos relacionamentos.

Muito longe de um diálogo, certos comentários rompem com qualquer possibilidade de entendimento, pois nunca acontecem na presença da pessoa de quem se fala. Quase sempre as observações feitas nesta conversa acontecem em tom de maldade e exageros, sobre uma verdade distorcida, a qual, as pessoas se julgam capazes de dar soluções para a vida de outros. 

Seja por conta de um problema que alguém está vivendo momentaneamente ou até mesmo pelo sucesso em seus empreendimentos, sempre haverá alguém desejoso (a) em fazer suas especulações. 


Assim, no propósito de “fazer apenas um comentário”, a conversa termina estabelecendo conceitos nada edificadores a respeito de quem não pode se defender. 

A fofoca age como uma praga e se espalha rapidamente entre as pessoas dentro de nossos relacionamentos. Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam. 

Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade.

As reuniões familiares, que têm como proposta a confraternização e a aproximação entre os parentes, podem da mesma maneira ser palco para situações nada agradáveis. 

Dessa forma, a fim de evitar maiores constrangimentos, precisamos estar atentos sobre aquilo que queremos partilhar, pois, quando nos envolvemos em determinados assuntos, tornamo-nos também responsáveis por aquilo que falamos.

Algumas pessoas, não contentes em falar da vida de outrem, ainda se comprometem em divulgar a notícia, segundo as suas próprias deduções. Em uma atmosfera onde a ponderação nas palavras corre, muitas vezes, às margens da maledicência, não será difícil de acontecer os cismas e as indiferenças entre parentes. Entretanto, quando as consequências de um comentário infeliz ganham grandes proporções, raramente, essas pessoas que promoveram as injúrias serão capazes de assumir a responsabilidade sobre aquilo que foi falado, esquivando-se sorrateiramente ou em outros casos, simplesmente, procuram se afastar de quem ela própria ajudou caluniar. 

O restabelecimento da amizade provocado pelos abalos de uma fofoca em nossas relações, poderá ser possível após a pessoa reconhecer os males provocados na vida do outro. Por meio da reconciliação, a reaproximação poderá acontecer a partir das atividades  que eram vividas em comum. Todavia, há situações que a prudência nos ensina a manter somente a cordialidade da boa educação, sem grandes intimidades; especialmente, se percebemos que os vícios acima citados ainda existem como sinal da personalidade de pessoas, as quais, ainda não aprenderam a dominar a própria língua. 

Podemos conversar sobre tudo e sobre todos, apenas tomando o cuidado de identificar se a pauta da nossa conversa tem a intenção de erguer, denegrir ou apenas de expor a intimidade da vida de alguém que se encontra sufocado por uma situação delicada. 

Se há verdadeiramente uma intenção de ajudar o nosso próximo que está com problemas, a pessoa mais indicada para você apresentar sua opinião ou conselho – e de maneira reservada – é aquela cujo o (a) fofoqueiro (a) faz como temas de suas conversas.

Dado Moura

A VERDADEIRA ALEGRIA

A juventude é um tempo em que estamos particularmente predispostos à alegria; à procura de divertimentos; abertos à novas experiências e sensações. É um tempo em que é praticamente impossível ficar parado! Nos envolvemos fácil e naturalmente em atividades agitadas que possam nos proporcionar "felicidade", algum prazer, uma sensação de liberdade, de potência; de juventude mesmo. Temos necessidade de certa dose de aventura, precisamos descarregar adrenalina, colocar para fora toda a energia que temos armazenada em nós; e isso é muito bom. É sinal da nossa juventude, vitalidade e saúde física e mental. 


Para encontrar o que procuramos, nos são oferecidas inúmeras opções. Esportes radicais para todos os gostos: rappel, mountain bike, trilha, skate, surf, bungee jump, alpinismo, snowboard (...); Filmes de todos os gêneros: drama, policial, aventura, suspense, ficção científica, romance "água com açúcar"; tudo isso sem falar nos muitos tipos de Festa que aparecem por aí todos os dias: festa à fantasia, luau "não sei de quê", uma noite "não sei onde", as raves (aquelas festas meio clandestinas em que se ouve música e se dança ao ar livre ou em tendas), festivais de rock... há também aquelas festas cujo tema são bebidas alcóolicas: festa da Tequila, festival da cerveja... Além de músicas nos mais variados ritmos, com letras com igual (ou até maior) variedade de níveis, para "dançar a noite inteira" ou então para "ouvir comendo chocolate", como se costuma falar... 

Sem dúvida, um verdadeiro banquete para os nossos sentidos! 

Como sabemos, os sentidos são como que portas que dão aceso à nossa alma; e justamente por isso precisamos ter todo cuidado com aquilo que, de certa forma, permitimos que passe através delas. O bombardeio de sons, palavras, imagens, sensações enfim, nos fragiliza, nos deixa praticamente sem defesa; acaba por roubar nosso coração e pensamento do Bom, do Belo e surge em nossa consciência uma espécie de cortina de fumaça, que dificulta a distinção, a separação do que é bom e lícito para nós, daquilo que não nos convém como cristãos, como filhos muitíssimo amados de Deus. Desse modo, acabamos por expor nossa alma, nosso ser mais íntimo e as nossas faculdades (memória, afetividade... e especialmente a imaginação) à contaminações e feridas que poderiam muito bem ser evitadas se soubéssemos nos preservar, se ficássemos mais atentos ao que "engolimos" através dos nossos sentidos. 

Selecionar nossos divertimentos de modo algum nos fará "menos jovens"; mas certamente nos tornará mais responsáveis por nós mesmos e pelas nossas escolhas, jovens maduros, que sabem do valor inestimável que têm e por isso zelam por si mesmos e pelos outros. Não é, de modo algum, impossível ser jovem, ser alegre e se divertir (e muito!) de maneira saudável; sem abrir espaço ao pecado e à contaminação pela via dos sentidos. 

É preciso que tenhamos sempre a consciência de que somos Templo do Espírito Santo (cf. I Cor 6,19) e, portanto, precisamos vigiar rigorosamente a entrada da habitação do Senhor e glorificá-lo na nossa vida e no nosso corpo. 

É urgente que estejamos atentos sempre e em todo lugar; que deixemos as obras das trevas e vistamos as armas da luz, assim nos fala S. Paulo na sua carta aos Romanos (cf. Rm 13, 11-14). Ele continua: "vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não sigais os desejos dos instintos egoístas". Como vemos, a sociedade daquele tempo tinha feridas parecidas com as nossas, não é verdade? 

Então, em vez de ocuparmos nossos sentidos e faculdades com divertimentos que não fazem outra coisa senão nos empurrar para o pecado; nos "ocupemos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso, ou que de algum modo mereça louvor".(cf. Fl 4,8) Assim seremos capazes de uma alegria perene, que não está condicionada ao uso de entorpecentes ou qualquer coisa semelhante, e principalmente, seremos capazes de divertimentos verdadeiros, que não contrariem nossa natureza. 

Como jovens cristãos precisamos, sim, nos divertir. Mais ainda, precisamos ser alegres; mas acima de tudo, temos em nosso coração uma necessidade profunda de nos preservar daquilo que nos corrompe e afasta do Amor, sentido último da nossa existência. 

Zelar pela nossa pureza, pela correção do nosso modo de agir, de vestir e de nos comportar; lutar pela pureza do nosso olhar, pela castidade no nosso modo de dançar; nos nossos relacionamentos cotidianos; selecionar as músicas que ouvimos; os lugares que freqüentamos; os filmes e programas que assistimos, nos recusando a prestigiar espetáculos degradantes... Tudo isso reflete a profunda gratidão do nosso coração ao Deus que nos ama e nos fez de modo tão maravilhoso! 

Revista Shalom Maná 
Edições Shalom

JOVEM SAIBA SUA FORÇA!



Hoje fiquei pensando no potencial que a juventude possuí. Então resolvi escrever sobre este assunto.

Jovem tudo que é preciso fazer é decidir. O grande empasse que nós jovens temos carregado conosco é a falta de decisão, e um homem não decidido deixa a fortaleza cair, pois começa a construir a muralha, e desiste dela porque resolve começar outra, não vai até o fim, então a chuva, e outros obstáculos derrubam tudo que foi edificado e novamente olhamos no espelho e perguntamos, onde está minha vida? O que vou fazer ? Recomeçar de novo ? Então começa um nova muralha.

Jovem você possuí a força de mudar o mundo, de ensinar as pessoas perdidas o caminho certo.  Jovem você precisa se descobrir, precisar vasculhar seu interior, colocar seu guarda-roupa em ordem, organizar seu cantinho, tomar posse do que é seu de verdade, ao invés de deixar as coisas ruírem, de deixar alguém conduzir, não ! Conduza-se para Deus, erga-se diante do pecado, mesmo sujo de lama, e vá buscar um chuveiro para se lavar, deixe que a água viva retire a lama,  e se esfregue com sabão , o sabonete do Espírito Santo, permita-se encontra-se consigo mesmo na verdade do ser! Não queira tomar uma decisão hoje, e dizer pronto já sou santo, mas permita que a cada dia o Senhor te conduza a decisão concreta do seu interior.

Não diga eu sou convertido, eu já conheço a Jesus. Caminhe e procure conhecer cada dia mais, converta-se diariamente, humilhe-se pois você é necessitado! Isso são verdades que evitamos bater de frente! Precisamos nos abrir jovens, precisamos entender que a verdadeira liberdade não está no domínio dos próprios passos, e sim no abando de si, para ser conduzido pelo amor de Cristo.

Quando lemos que somos fortes na 1ª carta de São João, precisamos entender que a fortaleza está no abandono, pois o jovem que se abandona no amor, que se deixa conduzir pelo Senhor, este pode até vacilar, mas se levanta novamente e se lava mais uma vez, para recomeçar! Mas não recomeçar do zero, não criar uma nova muralha mas continuar de onde parou. Fortalecer o que já está construído ! Isso sim é decisão e eu acredito na juventude, eu acredito que se o jovem se decidir de verdade por Cristo, mesmo que venha o inferno inteiro, não se abala nem um cisco de sua estrutura, pois anunciaremos :
“Já não sou quem vivo, mas Cristo que vive em mim” (Gl 2,20), e a palavra se cumprirá na 1ª carta de São João, “Jovens eu vos escrevo, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o maligno”( Ijo 2,14), o jovem decidido vence, ultrapassa limites, pois é o próprio Espírito Santo quem conduz!

Deus quer e você pode! Não pare no pecado, mas reaja, confesse e tome a decisão de não mais pecar! Se cair, pecar, levante, confesse, e continue, pois o demônio não pode nos vencer! Somos fortes e o Senhor nos anuncia essa promessa, mas para que se cumpra é preciso decidir!

Deus abençoe
Daniel Mendes Alvim Lepesqueur
Fonte: Minha vida é Cristo

A CORAGEM DE REMAR CONTRA A CORRENTE


Adolescência, juventude: é o tempo das experiências fortes. Então, faça esta experiência, entre todas exultante, do controle de si mesmo, da pureza. Conseqüentemente, da liberdade. Você é capaz. Você é maior do que pensa. 

Muitos a fazem. Eles estão orgulhosos e felizes com isso. A felicidade deles tem algo de resplandecente; em seu rosto há algo de luminoso; que não engana. Rapazes e moças magnificamente livres. Num mundo hipererotizado, isso requer liberdade interior, a extraordinária coragem de dizer simplesmente: “Não, não transo com você porque o amo muito!”. Espanto-me ao ver tantos jovens que vivem nos colégios e universidades – onde quase todos os jovens mantêm relações sexuais –, ouso dizer, miraculosamente protegidos. Eles têm uma pureza que só pode ser dada pelo Senhor. 


São testemunhos de vida precisamente por meio deste forte ato: a recusa, a qualquer preço, às provocações contra a pureza. Fala-se muito das crianças que se prostituem – perdão: que são prostituídas! –, dos jovens que transam. Quem fala daqueles – bem mais numerosos do que se pensa – que têm coragem de remar contra a corrente? 

Penso em tantos jovens cristãos que dão testemunho de uma aliança de respeito mútuo. 

Conheço jovens de uma universidade que se recusam a participar de jogos, no mínimo ambíguos, em eróticas discotecas. Crianças que, nos internatos, recusam o homossexualismo. Digo-lhes: são pequenos heróis. Santos em potencial. Preparados desde já para as mais violentas perseguições. São da mesma têmpera dos jovens de Uganda queimados vivos para não ceder ao rei pederasta. De uma Maria Goretti (Itália, 1910), de uma Carolina Kotska (Polônia, 1914), de uma Anuarita que teve o coração traspassado pela lança de um coronel ao qual ela não queria se entregar (Zaire, 1962). João Paulo II a canonizou, em nome de tantas outras. 

Penso em muitas ex-prostitutas, agora consagradas a Deus e realizadas. Em tantas mulheres que, para viver, precisaram vender o próprio corpo e que, depois, o confiaram para sempre ao Senhor. Para Deus, ninguém está longe demais. Para ele, nunca alguém está muito sujo, muito ferido ou desgarrado. 

No momento atual, a pureza, como a não-violência, é uma das mais fortes contestações, num mundo fechado em si mesmo e por essa razão condenado à asfixia espiritual. Ela é respiração a plenos pulmões num mundo que está sufocado. 

Para nós, jovens ocidentais, constantemente assediados pela publicidade inescrupulosa, é heroísmo permanecer casto. O heroísmo é a verdadeira resposta ao erotismo. Às nossas tristezas, é necessário um acréscimo de ternura. À nossa fragilidade, é necessário um acréscimo de força. Aos meios satânicos ativados para nos corromper, é necessário o Espírito de Deus! Precisamos da Igreja de Deus! Precisamos saber quem somos! Precisamos ser quem somos! 

Com esse povo de esperança, abra-se o amanhã. Aproxime-se dos pelotões de vanguarda. Posicione-se em direção ao futuro! 

Transcrito de: Ange, Daniel. Teu corpo feito para o amor. São Paulo: Loyola, 1995, pp. 36-37. 

Por Pe. Daniel-Ange

JESUS E A DITADURA DA MODA


Sábado. A noitece em um dos maiores shoppings da cidade. Sombras se multiplicam em movimento entre os corredores, entrando e saindo das lojas, na praça de alimentação. Ao fundo, o som de brinquedos eletrônicos mistura-se a uma “música ambiente” quase inaudível e ao barulho de milhares de vozes, formando uma sinfonia ensurdecedora, que poucos chegam a perceber. Ninguém se importa. Há uma espécie de hipnose em gente que sonha vestir as mais badaladas grifes e estar sempre na última moda. As vitrines seduzem as pessoas como lâmpadas fascinam mariposas.

Em outros centros comerciais a paisagem muda, mas o comportamento é idêntico. O consumo cresce. Empresas gastam milhões em novas lojas, que têm o ambiente projetado para atrair e encantar. São pequenas fábricas de dinheiro cuja matéria-prima é a vaidade, o desejo imoderado de atrair atenção.

Somos todos vistos como consumidores em potencial, e é o “consumo que tem feito o mundo girar”, segundo especialistas.

É triste perceber que nós, jovens e adolescentes, muitas vezes nos tornamos alvos fáceis da artilharia do consumismo. Quando nascemos, o mundo já girava nesse ritmo e, por não sabermos como sair dessa, nos deixamos engolir por esse furacão vertiginoso.

Sabemos que a adolescência é o período em que a personalidade começa a “tomar corpo”. Nesse tempo temos oportunidade de fazer uma escolha mais livre e consciente dos valores que nortearão nossas vidas. Também nesse momento despertamos para a busca da nossa identidade, queremos descobrir quem somos, tememos a rejeição e necessitamos ser aceitos, amados... Daí o fato de ser muito comum nessa fase uma certa identificação com o grupo de amigos (ou com “ídolos”) no modo de falar, de se portar e vestir...

O fato de estarmos ainda descobrindo quem somos nos torna frágeis, vulneráveis aos constantes ataques da mídia, que investe alto para nos transformar em consumidores, para nos convencer da “necessidade” que temos dos produtos que estão sendo anunciados. Não é à toa que o chamado “mercado jovem” é um dos mais lucrativos.

Chega a ser “golpe baixo” o que as grandes marcas e a ditadura da moda fazem conosco. Elas sabem das nossas inseguranças, do desejo que temos de ser aceitos, e por isso tentam nos convencer de que valemos o que vestimos, de que somos o que vestimos e que se usarmos a marca “tal” seremos bem-vistos, bem-aceitos etc. E acabamos entrando nesse jogo. Vestimos as marcas, submetemo-nos à moda e esperamos que ela nos proporcione aquilo que promete: segurança, identidade, aceitação, valor... e quando isso não acontece nos frustramos e corremos em busca de outras marcas, de novas aquisições que nos façam sentir alguém, que diminuam o gosto amargo do vazio que fica em nossa boca... A frustração e o vazio só aumentam, e no meio desse turbilhão é difícil perceber quão paradoxal é essa situação e quão contraditórias acabam sendo nossas atitudes: superestimamos nossa imagem, mas queremos ser amados pelo que há dentro de nós; nos portamos e vestimos igual a todos, mas lutamos para provar que somos diferentes...

Somos levados a supervalorizar o que está fora, a “embalagem”, as roupas de marca, o corpo “sarado”, os acessórios da moda...e muitas vezes sofremos quando não temos no guarda-roupa “aquela calça” (ou seja lá o que for) que vimos na semana passada (e que nem sempre tem a nossa cara, mas como todo mundo está usando, acabamos nos acostumando)... E isso é tão perigoso! Não raro encontramos pessoas que investem todo o seu tempo livre, inteligência e saúde, sua vida nisso! É por essa escravidão que muitos trocam a liberdade que nos foi dada por Deus!

Alguém pode estar pensando: “Ih, lá vem! Daqui a pouco você vai dizer que temos de andar em farrapos!” Não, claro que não! Definitivamente não é isso que Deus quer. Certamente, Ele deseja que cuidemos com zelo e amor daquilo que Ele mesmo nos confiou; e andar sujo e mal vestido não é, de modo algum, sinal de desapego; é antes sinal de desleixo, de falta de zelo. O que Ele quer é que fique bem claro para nós que não precisamos da escravidão que os modismos tentam nos impor. Não pertencemos às marcas, não pertencemos nem a nós mesmos, somos propriedade de Deus, fomos comprados por um alto preço: o sangue de Cristo! (cf. 1Cor 6,20).

Precisamos deixar que em nosso meio e dentro de nós reine Jesus e não a ditadura da moda. A nossa maneira de vestir não deve ser algo vindo de fora para dentro, mas reflexo do nosso ser interior, daquilo que verdadeiramente somos, e daquele que em nós habita.

Em vez de tentar nos identificar com modas ou marcas que jamais conseguirão conter a totalidade do nosso ser, por que não procuramos nossa identidade onde seguramente a encontraremos? Em Jesus, não só seremos capazes de desvendar nossa identidade, como também de enxergá-la revestida de uma dignidade e valor que marca nenhuma no mundo seria capaz de nos dar. Somos filhos muitíssimo amados de Deus, nele encontramos todo amor e acolhida. Ele, mais que ninguém, é capaz de dizer quem somos (afinal, quem melhor do que o autor para falar de sua obra?). Então, em vez de optar pela escravidão de nos encaixar naquilo que a mídia, a moda e os outros esperam que sejamos, experimentemos a liberdade de descobrir e ser o que Deus pensa de nós!

Renata M. Bezerra
Fonte: Comunidade Católica Shalom

SER SANTO É SABER FAZER ESCOLHAS NOBRES


Não há, no mundo, nada que satisfaça as expectativas do coração de um jovem; nele, tudo é vão e passageiro. Um jovem feliz é aquele que busca, constantemente, suas respostas e anseios mais íntimos no coração de Cristo. Somente no lado aberto do Senhor pode-se encontrar toda riqueza espiritual e sentido para as aspirações.

Santo Agostinho refletia sobre isso: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti.” O coração do ser humano repousará alegremente, somente na eternidade, onde Deus será tudo em todos. Assim sendo, tudo que se refere às coisas desse mundo não pode, nem de longe, preencher o coração de um filho do Senhor.


Nossa alma é grande demais; só um Deus imenso pode preenchê-la. Por isso, não podemos deixar os rumores do mundo invadir nosso coração, ditando nosso modo de vida. Na atualidade, o mundo olha o jovem como mero consumidor, descartando todos seus talentos e virtudes, a ponto de torná-lo escravo do consumo. Se seguirmos o modismo, os lançamentos que nos trazem satisfação, acumularemos dívidas sobre dívidas, mas, nem assim, seremos felizes. Tudo em nome da satisfação imediata. No entanto, pouco  tempo depois, lá vamos nós às compras novamente. Então, compraremos o celular mais moderno, a calça e o tênis que estão em evidência, a tecnologia mais avançada. Não obstante, os jovens são bombardeados, diariamente, com propagandas apelativas, cada qual com sua estratégia e psicologia, tudo para atrair a clientela mais consumista do mundo: os jovens brasileiros.

Deveríamos investir nosso tempo e dinheiro também em prol dos necessitados como recomenda a Igreja: “O quinto mandamento – ajudar a Igreja em suas necessidades – recorda aos fiéis que eles devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades” (CIC – 2043).

Desse modo, enganamo-nos achando que as compras nos fazem felizes; pelo contrário, são paliativos para amenizar nossas angústias e decepções, tristezas e ressentimentos. Contudo, as novas gerações, cada vez com mais frequência, trocam os templos sagrados pelos shopping centers. Há de se ter tempo também para o culto a Deus, pois o domingo, mais do que um dia de lazer, é o dia dedicado ao Senhor. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e meditação que favorecem o crescimento da vida interior cristã” (inciso CIC – 2186).

Enquanto o próprio jovem não se convencer de que ele é muito mais importante do que um tênis de marca, um celular da moda ou um vídeo-game atual, essa situação não mudará, e ele continuará vivendo uma vida vazia e sem sentido. Urge a necessidade de uma metanóia; mais do que isso, é preciso se deixar transformar pelo Espírito Santo de Deus, ouvindo-o e seguindo, com docilidade, suas orientações, pois Deus fala a quem quer ouvir e ouve quem está disposto a mudar.

Todavia, muitas pessoas costumam apresentar a crise do “ter” e do “ser”, ou seja, já não diferenciam essas duas situações. Os valores do mundo sempre nos motivarão a buscar o “ter” em nossa vida. Dizem que, quanto mais temos, melhores somos, porque, assim, teremos status diante da sociedade; estaremos incluídos numa determinada “tribo”, etc. Porém, os valores pregados por Jesus vão, justamente, na contramão desses pensamentos perversos. O Senhor nos pede para valorizarmos o “ser” filho de Deus, o “ser” uma pessoa de caráter, digna, honrosa, pois esses valores não estão à venda; somente Deus pode proporcioná-los a nós. Por outro lado, não podemos achar que o “ser”e o “ter” são tão opostos a ponto de não haver um ponto de equilíbrio entre ambos. Confúcio, filósofo chinês, dizia que “a virtude está no meio”. Então, nos esforcemos para buscar o equilíbrio em todas as nossas atitudes.

Finalmente, não tenhamos medo de, por ventura, nos sentirmos excluídos de um grupo pelo fato de não termos determinado calçado, roupa ou eletrônico; apoiemos nossa vida nas coisas que não passam, como a Palavra de Deus, a Eucaristia, os valores cristãos.

Podemos até ter uma grande satisfação ao comprar certo produto, porém será algo instantâneo, que não gerará vida em nós.

“Jovens, sois fortes e vencestes o maligno” (cf. I Jo 2,14). Essa característica da identidade do jovem cristão basta para iluminar suas decisões. Se são fortes, podem vencer , tranquilamente, todas as barreiras impostas pelo consumismo sustentado pela sociedade moderna. Quem sabe sobre sua salvação é você mesmo, portanto, assuma sua identidade até as últimas consequências, pois ser santo significa saber fazer escolhas nobres.

Rodrigo Stankevicz

Fonte: Destrave

RESPOSTA PRA TUDO


Quem me conhece sabe q sou fã do Google. O buscador, claro. Tem resposta pra tudo, tutorial pra tudo. Fica só a difícil e necessária arte de avaliar se é verdade e se está atualizada a informação q vc buscou. Como me viro bem nessa parte, nao tenho do que reclamar…

Nessa ânsia de buscas e respostas o primeiro e mais famoso de todos foi o oráculo de Delfos! É, saltei mais de 2500 anos nessa! Mas, pense bem: a “pesquisa” era a mesma, o oráculo também era consultado em busca de respostas. Nao era um Google que vai desde onde está a pizzaria mais próxima, passa por teses científicas e até “o que Deus tem pra mim?” (é sério!) mas era um buscador. Como os que se perdem atrás de “videntes” e adivinhos tambem estão em busca de algo.
Mas em busca do que?

(Pausa pra tocar a clássica musica dos Titãs: Você tem fome de que? Você tem sede de que? Toca aí na sua cabeça…)

Vou parar de brincar e falar sério. Num mundo de respostas facílimas e imediatas pra tudo, o que realmente está faltando são as perguntas certas. Quanta gente retorna pesquisas vazias e sem sentido simplesmente porque nao sabe colocar as palavras chaves certas?

E você? Saberia me dizer qual as 3 palavras chaves que norteiam sua vida? Você tem sede de que? Você tem fome de que? O que te move nesse rio da vida?

Mas, e se eu nao estiver falando em metas e projetos do futuro? Se nao estiver falando de conquistas do passado?

Estou falando do agora desse texto que você lê. Que sentido único e irrepetível você tem (e só você tem) que faz seu coração bater suas mil badalas repetindo o eco do som de Deus em você: te amo, te amo, te amo, te amo, te quis, te quis, te quis…

Esse segredo profundo que dá sentido a TODO o resto e que nao se encontra em oráculos e nem pode ser googleado tá nesse castelo interior da sua alma e, se você for esperto, vai se aventurar nessa busca de saber o que será que é! Afinal, qual a pergunta que originou essa resposta de carne, ossos e alma que é você, que sou eu? Bora buscar?

@flaviocrepaldi
Fonte: Revolução Jesus

MUITA ATENÇÃO! ALGUNS ERROS COMUNS EM PÁGINAS CATÓLICAS


Recentemente, a jornalista Tábita Oliveira me enviou um e-mail, devido a um comentário meu, durante o Simpósio no Dia Mundial das Comunicações. Ela pediu para apontar alguns erros comuns em sites e páginas católicos. Claro que são muitos, mas apontei os principais na minha opinião. Eis a minha resposta:

“Bem, Tábita. Não chegam a ser erros, pecados mortais, mas são atitudes que merecem nossa atenção para não prejudicar a imagem de nossos movimentos, e tampouco da Igreja. Aqui vão alguns exemplos:

- Agora há pouco, vi uma página católica no facebook passando uma corrente com a imagem de uma moça de biquíni; contém um texto que conta sobre alguns erros na vida, que se envolvia em festas, bebidas e orgias, até que contraiu o vírus HIV e viu sua vida mudar drasticamente e, hoje, está internada e não sabe quanto tempo tem de vida, mas gostaria de repassar aos jovens para que não cometam as mesmas atrocidades que ela. Comovente, não? Também me pareceu até ver os comentários de algumas pessoas dizendo que a moça da foto, na verdade, é a “mãe do filho do Neymar”.

-  Outro grande equívoco é o ativismo social “desavisado”: É lindo, é uma atitude cristã publicar no twitter #PareBeloMonte #VetaDilma ou #AbortoNão, mas é preciso conhecer a doutrina da Igreja para entender porque a Igreja Católica se posiciona contra ou a favor de determinadas situações. No mínimo, estar atento às notas e manifestações públicas da CNBB. Nas mais recentes eleições, a grande polêmica sobre a legalização do aborto foi levantada e muitos cristãos se manifestaram contra, mas foram massacrados pelos argumentos dos “movimentos sociais” favoráveis à descriminalização pelo simples fato de não conhecerem a própria fé como deveriam. Não vou me espantar se o mesmo acontecer quanto à legalização das drogas.

- Já pude ver também muitos membros da Igreja, catequistas, líderes de grupos e movimentos terem algumas atitudes deprimentes na internet, ainda que sem a intenção: como publicar no facebook ou no twitter coisas que prejudiquem a própria imagem (bebendo, textos com palavrões, irritação e frustrações, fotos em festas, participam de comunidades que incitam ódio ou preconceito ou mal comportamento, como “Eu odeio gente burra” ou “Tem muito sangue no meu álcool”. Um exemplo bem clássico e simples está em um perfil católico no facebook em que foi compartilhada uma imagem com um bebê mostrando a língua e a seguinte frase: “Não gosta de mim? Oh pra você!”.

- Perda de tempo com comparações vãs: O facebook está cheio disso. Ex: Justin Bieber (Curta) e Jesus Cristo (Compartilhe). Sem dúvida, esse tipo de atitude não acrescenta na evangelização de ninguém. E onde fica o segundo mandamento?

- Muito cuidado com a autopromoção e os exageros: É ótimo ver os jovens juntos se divulgando em um site, blog ou numa rede social como orkut ou facebook. Mas, o líder precisa tomar cuidado com gestos obscenos, chifres, caretas e tudo que cause desrespeito à imagem dos que estão ali. Ou, até mesmo, tomar cuidado com uma pessoa que está “aparecendo demais nas fotos”, fazendo poses... É preciso lembrar que o objetivo de um site ou página católica é divulgar o trabalho da Igreja e a Palavra e não pessoas ou grupinhos de pessoas que resolveram colocar óculos escuros, fazer biquinhos e bater foto na frente do templo para publicar na internet.

- Seguem, anexadas, algumas imagens compartilhadas no perfil no facebook de um templo.
Reafirmo que são posições pessoais e espero ter sido claro e não ter passado a imagem de agressivo. Meu único objetivo é melhorar nossa evangelização nos meios de comunicação online. Afirmo até que já fui assim, já postei coisas bobas e fotos vergonhosas até no meu blog católico, mas é sempre importante amadurecer e melhorar nosso conteúdo a ser exibido, afinal é quase imensurável o alcance desta ferramenta.

Uma grande forma de prevenção é divulgar atitudes mais nobres na internet, conversar com os grupos de jovens e na catequese sobre a responsabilidade que assumimos com a Igreja e como devemos manifestá-la. Além de tudo, incentivar nossos jovens a lerem, a conhecerem a doutrina, o CIC, os documentos da CNBB, as cartas do Vaticano, etc.



Um abraço. A paz de Cristo!
Antonio Anderson”

Fonte: Perseverantes com Cristo Verdadeiro

CONSUMA-SE POR CRISTO


Falar de consumismo com os jovens é fomentar a sede que eles têm de gastar. A juventude tem vivido, de forma descontrolada, a administração de suas finanças, pois não se preocupa com o quanto está gastando.

Não podemos viver pelo consumismo. Na Palavra, Jesus nos faz um convite: “renuncie a si mesmo” (Mt 16,21). Consumir de forma exarcerbada esfria nossa vida espiritual, pois acabamos vivendo em função da satisfação própria. Hoje, o mundo caminha para o egocentrismo; por conta do consumo em demasia, as pessoas não pensam no próximo, apenas em satisfazer sua necessidade de “ter”.

Muitas vezes, essas compras desenfreadas tornam-se uma doença. Há jovens que, se não gastam, dizem que perderam o sentido da vida. O que está acontecendo? Em que mundo estamos vivendo?

Jesus nos diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). No entanto, muitos estão perdendo esse sentido por não se abandonarem em Cristo, por querer viver no egocentrismo, na satisfação própria, em vez de renunciar suas vontades para viver um caminho novo, a descoberta do céu.

Podemos também falar sobre o consumismo da vida. Aqui, quero falar sobre a prática do jejum. Esse pensamento egocêntrico está tão impregnado na juventude que, hoje, é muito difícil ver um jovem jejuar. O mundo nos prega que devemos nos satisfazer, mas Jesus nos fala de renúncia. A preguiça tomou conta, o consumismo da vida está errado, pois, em vez de nos consumirmos pelo Senhor, somos consumidos pelas coisas do mundo.

Por isso, jovem, eu lhe escrevo: abandone o consumismo. Viva pelo Senhor, deixe o Espírito Santo conduzi-lo. Renúncie a sua vontade e faça a vontade de Deus. Feliz de quem renunciar a si mesmo consumindo a vida pelo Cristo, pois este encontrará a vida eterna.

“… quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 16,25).

Consuma-se pelo Cristo e não pelo mundo. Deus o chama ao céu e não à morte. Quem gasta de forma indevida vive pelo mundo, e quem vive pelo mundo vive no pecado, e ele nos leva à morte.

Pense nisso. Jesus o chama ao novo, chama-o a encontrar o céu.

Daniel Mendes Alvim Lepesqueur
Fonte: Destrave

COM UM CORPITCHO TURBINADO, OS JUSTOS VIVERÃO FORÉVIS!


O CORPO GLORIOSO E SUAS PROPRIEDADES

“O que é imortal não morre no final” (Sandy & Júnior)

Vish… me arrepiei com a filosofia profunda do verso acima. E a rima, que primor! Agora, falando sério: chegará o dia em que os filhos de Deus serão imortais. Mas não pensem que será uma eternidade tediosa, com um monte de alminhas pulando de nuvem em nuvem. Não! Após a Ressurreição Final, os justos terão um corpo palpável, cheio de poderes maneiríssimos! É o que a Igreja chama de corpo glorioso.

Não, eu não tô falando do arquiteto Oscar Niemeyer – que chegou aos 104 anos bebendo vinho e fumou até os 103 – nem dos “imortais” da ABL. Da mesma forma que Cristo reviveu e levantou do túmulo ao terceiro dia, todos ressuscitarão no Juízo Final; os benditos, para a vida eterna, e os malditos, para a morte eterna. Os amigos do Senhor ganharão um corpitcho turbinado, com o qual desfrutarão as alegrias da eternidade, após o Apocalipse. Teremos tudo de bom e, o melhor: para sempre!
“‘Ele transformará o nosso corpo miserável, tornando-o conforme ao Seu corpo glorioso com o mesmo poder que Lhe permite sujeitar ao Seu domínio todas as coisas’ (Fl 3, 20-21).
“Assim como o Espírito Santo transfigurou o corpo de Jesus Cristo quando o Pai O ressuscitou dentre os mortos, também o mesmo Espírito revestirá da glória de Cristo os nossos corpos. Escreve São Paulo: ‘E se o espírito d’Aquele que ressuscitou a Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou a Jesus Cristo dos mortos, há-de dar igualmente a vida aos vossos corpos mortais por meio do Seu Espírito, que habita em vós’ (Rm 8, 11).”
Papa João Paulo II (1)
E você, que sempre sonhou em ter super-poderes: os seus anseios mais nerds serão realizados! O corpo glorioso será, a grosso modo, um mix do Neo (Matrix), da Mística (vilã dos X-Man que assume a forma de quem quiser), do Mestre dos Magos, do The Flash e do Highlander.

Com outras palavras, é isso que afirma o Catecismo Romano e o grande São Tomás de Aquino (2). O corpo glorioso será sensível – teremos o prazer do tato, do paladar etc. –, mas, ao mesmo tempo, será espiritual, e por isso será livre das barreiras físicas de tempo e espaço. Após a Sua Ressurreição, esta nova condição de Jesus ficou evidente: Ele aparecia e desaparecia “do nada” e se apresentava com rostos diferentes, de modo que nem sempre Seus discípulos o reconheciam.

Os corpos gloriosos dos justos terão quatro propriedades básicas:

  • a impassibilidade – o corpo não estará sujeito ao sofrimento nem à morte;
  • a agilidade – poderá deslocar-se num momento a lugares muito distantes (metrô/ônibus lotado NUNCA MAIS!);
  • a claridade – de acordo com o grau de santidade da alma, o corpo brilhará;
  • a sutileza – o corpo obedecerá às determinações da alma prontamente. Será o fim daquele velho drama: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).
Aí sempre tem um maroto que se pergunta: “será que teremos visão de raio-x, igual ao SuperMan, pra admirar melhor a belezura das mina?”. Não, meu filho, isso não está previsto. E, além do mais, nessa nova vida ninguém vai funfar… até porque ninguém sentirá desejo ou falta disso!
Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu. (Mt 22,30)
E que idade terá este corpo? Haverá velhos e crianças na “Nova Jerusalém”? São Tomás de Aquino, baseado em uma passagem da Bíblia (Ef 4,13), diz que todos reviverão com a “idade perfeita”, 32 anos, idade próxima da de Cristo.

A doutrina da ressurreição da carne é mais uma evidência de que o cristianismo não é hostil ao corpo e à matéria, como muitos afirmam. Ao contrário: a Encarnação de Deus, a Sua Ressurreição e a promessa da ressurreição dos mortos glorificam o corpo, o valorizam, conferindo à nossa carne uma dignidade ímpar.


Notas:
(1) Site do Vaticano. João Paulo II – AUDIÊNCIA. 04/11/1998
(2) AQUINO, São Tomás de. Exposição sobre o Credo. Edições Loyola, 1981

Fonte: O Catequista