Ouvimos e falamos muito sobre o amor, sobre o seu significado, sua importância e como demonstrá-lo. Criamos diversas maneiras de expressar esse sentimento, de fazê-lo vivo em nossos relacionamentos. Falamos do amor de Deus. Porém, se formos descrever o que é amar, uma resposta simples e exata talvez não seja encontrada imediatamente. Então, o que é amar afinal? Amar nada mais é do que querer bem. É de nossa natureza desejar bem a quem amamos, às pessoas que estão à nossa volta e que nos são queridas. Mas se é assim, por que invadimos a liberdade do outro, impomos limites e regras que podem desrespeitá-lo de alguma forma, querendo que tudo seja feito do nosso jeito? Desta forma, acabamos causando a infelicidade dele e nos contrapomos à realidade de amar.
Só seremos capazes de sanar as faltas afetivas de nossos corações se permitirmos a ação do Espírito Santo em nosso ser, pois sem Ele é impossível. Só assim estaremos abertos para nossa grande missão que é o amor. Jesus nos deixou este mandamento: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amo” (Jo 15,21). Não é preciso exemplo maior de amor do que o de nosso Senhor: amor incondicional, sem cobranças, sem interesses. É Ele quem nos pede para amarmos de tal maneira, para termos um sentimento puro e isento de interesses próprios.
“Só seremos capazes de sanar as faltas afetivas de nossos corações se permitirmos a ação do Espírito Santo em nosso ser”
Temos de Deus, por amor, uma auxiliadora: Maria Santíssima. Com Sua simplicidade, doçura, pureza e amor, Ela nos ensina o novo de Deus. Foi esse amor ao Pai que a fez prosseguir ao lado de Seu Filho na Cruz, onde Ela sofreu com amor e por amor.
Como diz uma música, a menor intenção de ser melhor já é amor. Então, o que temos a oferecer aos outros é aquilo que de melhor possuímos; e mesmo que consideremos pouco, em Deus se torna o nosso maior e melhor amor.
Nascemos para amar. Ser amado é consequência, pois, como nos diz Jesus, “viemos ao mundo para servir, não para sermos servidos”. Precisamos amar verdadeiramente, mesmo que isso não nos traga nenhum acréscimo ao ego, nenhum retorno. Devemos ter no coração o sentimento de simplesmente, de querer bem ao outro e sermos capazes de doar nosso sangue, se preciso for, por aqueles que amamos. Também não podemos hesitar em nos entregar a Quem que nos ensinou o amor e nos amou primeiro.
Paz e bem!
Um abraço fraterno.
Fabíola Santos
Fonte: Destrave
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