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Caminhada católica sai em defesa da vida e da família em Belém

Milhares de cristãos participaram, ontem de manhã, da Caminhada pela Vida. Eles saíram pelas ruas do centro de Belém cobrando mais respeito e valorização à família. Os manifestantes condenaram o aborto e a pílula do dia seguinte. Outros temas, como a eutanásia e o respeito aos idosos, também foram abordados. A programação celebra a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro, amanhã.


O evento foi promovido pelas Pastorais Familiares da Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da Arquidiocese de Belém. A data foi ajustada, pois coincide com os festejos de Nossa Senhora de Nazaré. "No País inteiro haverá manifestações em prol da vida, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de se defender os valores tradicionais. Como em Belém temos o Círio de Nazaré, decidimos desenvolver nossa programação hoje", explicou o coordenador da Pastoral da Família regional, Airton Barros.

Críticas - O bispo do Marajó, dom Luiz Azcona, um dos responsáveis pela programação, discursou para os cristãos que aguardavam a saída da Caminhada na concentração, na praça da República. Para o bispo, elas possuem um papel fundamental no "despertar" da sociedade para este tema. "As mulheres são guardiãs da vida e precisam assumir a responsabilidade da mudança, da conscientização", disse.

A falta de políticas públicas e a inércia das autoridades, classificadas pelo bispo como "conivência com a violência", além do poder crescente do tráfico de drogas, foram outros pontos abordados por ele. "É preciso acordar a sociedade paraense para a gravidade deste conflito de vida e morte. A vida é única, não pode ser dividida ou classificada. Devemos sair do marasmo e não compactuar com a morte. Devemos derrubar o medo, pois Jesus disse: Eu sou a Ressureição e a Vida", pregou.

Todas as paróquias da Arquidiocese de Belém participaram do evento. O grupo de teatro da igreja Primeira de Queluz encenou o monólogo de um feto prestes a ser abortado. A exibição emocionou os mais impressionáveis e diversas pessoas registravam o momento com seus celulares. "Achei muito bonito. Eu nunca interrompi nenhuma gravidez. Tenho cinco filhos, todos vivos e felizes", declarou a autônoma Suely Costa, 43 anos.

Dezenas de pessoas prepararam cartazes com dizeres que apoiavam os temas principais da programação.

A passeata parou em frente à TV Liberal, onde o padre Djalma Costa pregou sobre a importância de cultivar os laços familiares. A Caminhada pela Vida e pela Família contra o aborto se encerrou na praça Santuário, em Nazaré.

Fonte: Jornal Amazônia

Fotos da Juventude Goretiana







O Papa frente ao aborto: "Nossa resposta é um sim decidido e sem hesitações à vida"


O Papa Francisco reiterou nesta manhã (20/09/2013) a sua clara postura ante a "cultura do descartável" do aborto, que procura a eliminação dos seres humanos mais frágeis, e disse que "a nossa resposta a esta mentalidade é um ‘sim’ decidido e sem hesitações à vida" que é sempre sagrada e inviolável.

Segue na íntegra a tradução do discurso pronunciado em italiano nesta manhã pelo Pontífice ante os ginecologistas católicos participantes do encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos. Este discurso se faz ainda mais importante logo depois da manipulação de alguns meios seculares da extensa entrevista feita ao Papa e publicada ontem, tentando apresentar o Santo Padre como oposto à luta pró-vida e pró-família.

Discurso do Papa Francisco:

"Peço-vos desculpa pelo atraso… Esta foi uma manhã um pouco complicada devido às audiências… Peço-vos desculpa.

1. A primeira reflexão que gostaria de partilhar com vocês é esta: nós assistimos hoje a uma situação paradoxal, que diz respeito à profissão médica. Por um lado constatamos – e agradecemos a Deus – os progressos da medicina, graças ao trabalho de cientistas que, com paixão e sem descanso, se dedicam à procura de novos tratamentos.? Entretanto, por outro lado, encontramos também o perigo de que o médico esqueça a própria identidade de servo da vida. A desorientação cultural tem afetado também aquilo que parecia um âmbito intocável: o vosso, a medicina! Mesmo estando por natureza a serviço da vida, as profissões de saúde são induzidas às vezes a não respeitar a própria vida.

Em vez disso, como nos recorda a Encíclica Caritas in veritate, "a abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento". Quando uma sociedade se encaminha para a negação e a supressão da vida, não encontra a motivação e a energia necessária para esforçar-se no serviço do verdadeiro bem do homem. Se se perde a sensibilidade pessoal e social para com o acolhimento de uma nova vida, também outras formas de acolhimento úteis à vida secam. O acolhimento da vida revigora as energias morais e capacita para a ajuda recíproca (n. 28).

A situação paradoxal está no fato de que, enquanto se atribuem à pessoa novos direitos, às vezes mesmo direitos presumidos, nem sempre se protege a vida como valor primário e direito primordial de cada homem. O fim último do agir médico permanece sendo sempre a defesa e a promoção da vida.

2. O segundo ponto: neste contexto contraditório, a Igreja faz apelo às consciências, às consciências de todos os profissionais e voluntários de saúde, de maneira particular de vocês ginecologistas, chamados a colaborar no nascimento de novas vidas humanas. A vossa é uma singular vocação e missão, que necessita de estudo, de consciência e de humanidade. Um tempo atrás, as mulheres que ajudavam no parto eram chamadas "comadre": é como uma mãe com a outra, com a verdadeira mãe. Também vocês são "comadres" e "compadres", também vocês.

Uma generalizada mentalidade do útil, a "cultura do descartável", que hoje escraviza os corações e as inteligências de tantos, tem um altíssimo custo: requer eliminar seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais frágeis. A nossa resposta a esta mentalidade é um "sim" decidido e sem hesitação à vida. ‘O primeiro direito de uma pessoa humana é a sua vida. Essa tem outros bens e alguns desses são mais preciosos: mas é aquele o bem fundamental, condição para todos os outros" (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre aborto provocado, 18 de novembro de 1974, 11).

As coisas têm um preço e podem ser vendidas, mas as pessoas têm uma dignidade, valem mais que as coisas e não têm preço. Tantas vezes, encontramo-nos em situações onde vemos que aquilo que custa menos é a vida. Por isto a atenção à vida humana em sua totalidade transformou-se nos últimos tempos em uma verdadeira prioridade do Magistério da Igreja, particularmente àquela majoritariamente indefesa, isso é, as pessoas com deficiência, doentes, o nascituro, a criança, o idoso, que é a vida mais indefesa.


No ser humano frágil cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão à qual às vezes condenamos os mais pobres, seja nos Países em via de desenvolvimento, seja nas sociedades afluentes.

Toda criança não nascida, mas condenada injustamente a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, tem a face do Senhor, que mesmo antes de nascer, e depois apenas nascido experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, e – falei da criança: vamos aos idosos, outro ponto! E cada idoso, mesmo se enfermo ou no fim de seus dias, leva em si a face de Cristo. Não se pode descartar, como nos propõe a "cultura do descartável"! Não se pode descartar!

3. O terceiro aspecto é um mandato: sejam testemunhas e difusores desta "cultura da vida". O vosso ser católico comporta uma maior responsabilidade: antes de tudo para com vocês mesmos, para com o compromisso de coerência com a vocação cristã; e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, a marca da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante de sua concepção.

Este é um compromisso de nova evangelização que requer às vezes ir contracorrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta também com vocês para difundir o "evangelho da vida".

Nesta perspectiva, as enfermarias dos hospitais de ginecologia são lugares privilegiados de testemunho e de evangelização, porque lá onde a Igreja se faz "veículo da presença de Deus" vivo, transforma ao mesmo tempo "instrumento de uma verdadeira humanização do homem e do mundo" (Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre alguns aspectos da evangelização, 9).

Amadurecendo a consciência de que no centro da atividade médica e assistencial está a pessoa humana na condição de fragilidade, a estrutura de saúde transforma-se em "lugar no qual a relação de cuidado não é trabalho – a vossa relação de cuidado não é trabalho – mas missão; onde a caridade do Bom Samaritano é a primeira cátedra e a face do homem sofredor, a Face própria de Cristo" (Bento XVI, Discurso à Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma, 3 de maio de 2012).

Queridos amigos médicos, vocês são chamados a ocuparem-se da vida humana na sua fase inicial, recordem todos, com os fatos e com as palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em toda idade, sagrada e é sempre de qualidade. E não por um discurso de fé – não, não, – mas de razão, por um discurso de ciência! Não existe uma vida mais sagrada que a outra, como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa que a outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas, sobretudo, pela atenção e amor para com as pessoas, cuja vida sempre é sagrada e inviolável.

Não deixem nunca de rezar ao Senhor e à Virgem Maria, para ter a força de cumprir bem o vosso trabalho e testemunhar com coragem – com coragem! Hoje é necessário coragem – testemunhar com coragem o "evangelho da vida"! Muito obrigado!".

Fonte: ACI Digital

Peregrinos recebem "feto" contra o aborto


Foto divulgada por Lino Bocchini, editor de mídia online da revista Carta Capital, mostra "feto" de plástico que está sendo distribuído entre os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude.

Ao lado de pequeno panfleto que indica "#EscolheAVida", o "feto" é uma tentativa de conscientização dos peregrinos em movimentação contra a legalização do aborto no Brasil.

Seminário de Bioética termina com pistas de ações práticas para jovens defenderem a vida


Último dia do Seminário Nacional Juventude e Bioética e o dia iniciou com a palestra do assessor da Comissão para a Vida e Família da CNBB, padre Rafael Fornasier. Em sua colocação, o assessor forneceu pistas de ação para que os jovens possam, em sua realidade, levar a postura da Igreja sobre a defesa da vida.

Inicialmente, padre Rafael apresentou como a Igreja tem dado a contribuição quando reforça a Palavra de Deus, o cuidado com o próximo, a educação para a vida e o amor e o protagonismo de todos os católicos nesta defesa. Ao citar a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Papa Paulo VI, o sacerdote enfatizou a importância da presença dos leigos e que eles podem falar também em nome da Igreja contra as formas de atentado à vida.



Cultura de morte

Antes de fornecer as pistas de ações concretas aos jovens, padre Rafael traçou um panorama do contexto atual de cultura da morte e citou alguns de seus elementos:

- Ideologia eugenista, em que os “diferentes” devem ser eliminados, com base na teoria de que apenas os "perfeitos" devem viver. Tal concepção fundamentou a ideologia nazista e uma das máximas criadas foi o jargão “Vidas que não devem ser vividas”. Inicialmente, favoreceu a eutanásia e, depois, a ideia da superioridade da raça branca.

- Ideologia de gênero: distinção entre o biológico e social. Ou seja, o sexo ou as características físicas com as quais o indivíduo nasceu não determinariam a atuação ou o modo de ser na sociedade.

- Utilitarismo, consumismo, hedonismo: hoje, as questões de bioética estão muito ligadas a estes conceitos no sentido de questioná-los. Tais conceitos apresentam, segundo o assessor, um forte cunho econômico e uma busca de uma liberdade deturpada e de um prazer exacerbado. 

O sacerdote apresentou ainda as questões em voga da bioética, como aborto, controle de natalidade (métodos contraceptivos), reprodução assistida e pesquisas com células-tronco. Além destas, o assessor destacou também realidades como a disseminação da Aids, homossexualidade, pesquisa com seres humanos, prostituição, eutanásia, tráfico de pessoas, desequilíbrio ecológico, com o objetivo dos jovens tomarem consciência do seu campo de ação na sociedade atual.


Pistas de ação

“Isso deve nos interpelar a atitudes concretas”. Foi com este alerta que o assessor ressaltou a necessidade do protagonismo leigo e de ações efetivas na defesa da vida, como a cobrança juntos aos Três Poderes para que atuem em favor da vida e da família. Neste ponto, o sacerdote apontou como as três esferas parecem não caminhar juntas, como se vê em certos casos, atualmente, com a sobreposição do judiciário sobre o legislativo.

Ao recordar ideias que afirmam ser hipocrisia a proibição do aborto e das drogas porque limitariam uma suposta liberdade, o assessor questionou apontando que, se formos seguir esta linha, também seria hipocrisia ter as leis de trânsito, jáque muitos morrem no trânsito, ou leis punitivas dos assassinatos pois muitos matam todos os dias. 


“Nem tudo o que a lei diz para fazer é moralmente lícito”

Foi a partir desta afirmação que padre Rafael Fornasier deu pistas de ação pastoral e social para que todos se empenhem contra as leis abortistas e posturas que violam a vida humana.

Entre as indicações de ações estão a coleta de assinaturas para aprovação do Estatuto do Nascituro; acompanhamento dos procedimentos legislativos e dos julgamentos no STF; criação e promoção de associações de família, pró-vida, juristas (âmbito civil) e de médicos; criação e promoção de comissões de respeito, promoção e defesa da vida; formação de programas de acolhida e acompanhamento em favor da vida (exemplos: CAM, Projeto Raquel, Sonho de Mãe, Fazenda da Esperança).

Um outro ponto de destaque a ser empreendido pelos jovens é a formação contínua, através de documentos e do Catecismo da Igreja, cursos em seminários e  institutos, além de grupos de estudo.


Envio

Com a Santa Missa, presidida pelo presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, neste domingo, 15, o Seminário de Bioética chegou ao fim. Conforme apontou Dom Eduardo, a partir deste encontro os jovens são enviados para as suas dioceses, movimentos, pastorais e comunidades para que disseminem todo o contéudo deste final de semana.

Antes da Celebração Eucarística, os jovens tiveram ainda, na manhã deste domingo, um momento final de perguntas e respostas, com a presença de Dom Chomali, Dom Antônio Augusto, Dr.ª Lenise Garcia e da Drª. Alice Teixeira Ferreira, do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), além da apresentação das Comissões para Juventude e para Vida e Família da CNBB e dos Jovens Conectados.

ABORTO O QUE DIZ O CIC

VAMOS VER AGORA O QUE DIZ O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE:
ABORTO

2270 - A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.

     Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5).

     Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).

CARTA DE MADRE TERESA SOBRE O ABORTO

(...) Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.

E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar que amor significa estar disposto a doar-se até que machuque. Jesus deu Sua vida por amor de nós.


Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que machuque seus planos, ou seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que machuque.

Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus problemas.

E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.

Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.

Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da Índia, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas freqüentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada de suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje — o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira.

E por causa disto eu apelo na Índia e apelo em todo lugar — “Vamos resgatar a criança.” A criança é o dom de Deus para a família. Cada criança é criada à imagem e semelhança de Deus para grandes coisas — para amar e ser amada. Neste ano da família nós devemos trazer a criança de volta ao centro de nosso cuidado e preocupação. Esta é a única maneira pela qual nosso mundo pode sobreviver porque nossas crianças são a única esperança do futuro. Quando as pessoas mais velhas são chamadas para Deus, somente seus filhos podem tomar seus lugares.

Mas o que Deus diz para nós? Ele diz: “Mesmo se a mãe se esquecer de seu filho, Eu jamais te esquecerei. Eu gravei seu nome na palma de minha mão.” (Is 49). Nós estamos gravados na palma da mão de Deus; aquela criança que ainda não nasceu está gravada na mão de Deus desde a concepção e é chamada por Deus a amar e ser amada, não somente nesta vida, mas para sempre. Deus jamais se esquece de nós.

Eu vou lhe contar uma coisa bonita. Nós estamos lutando contra o aborto pela adoção — tomando conta da mãe e da adoção de seu bebê. Nós temos salvo milhares de vidas. Nós mandamos a mensagem para as clínicas, para os hospitais e estações policiais: “Por favor não destrua a criança, nós ficaremos com ela.” Nós sempre temos alguém para dizer para as mães em dificuldade: “Venha, nós tomaremos conta de você, nós conseguiremos um lar para seu filho”. E nós temos uma enorme demanda de casais que não podem ter um filho — mas eu nunca dou uma criança para um casal que tenha feito algo para não ter um filho. Jesus disse, “Aquele que recebe uma criança em meu nome, a mim recebe.” Ao adotar uma criança, estes casais recebem Jesus mas, ao abortar uma criança, um casal se recusa a receber Jesus.

Por favor não mate a criança. Eu quero a criança. Por favor me dê a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança e ser amado por ela.

Só de nosso lar de crianças em Calcutá, nós salvamos mais de 3000 crianças do aborto. Estas crianças trouxeram tanto amor e alegria para seus pais adotivos e crescem tão cheias de amor e de alegria. Eu sei que os casais têm que planejar sua família e para isto existe o planejamento familiar natural. A forma de planejar a família é o planejamento familiar natural, não a contracepção.

Ao destruir o poder de dar a vida, através da contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo para si mesmo. Atrai a atenção para si e assim destrói o dom do amor nele ou nela. Ao amar, o marido e mulher devem voltar a atenção entre si como acontece no planejamento familiar natural, e não para si mesmo, como acontece na contracepção. Uma vez que o amor vivo é destruído pela contracepção, facilmente segue-se o aborto.

Eu sei também que existem enormes problemas no mundo — que muitos esposos não se amam o suficiente para praticar o planejamento familiar natural. Nós não temos condições de resolver todos os problemas do mundo, mas não vamos trazer o pior problema de todos, que é a destruição do amor. E isto é o que acontece quando dizemos `as pessoas para praticarem a contracepção e o aborto.

Os pobres são grandes pessoas. Eles podem nos ensinar tantas coisas belas. Uma vez uma delas veio nos agradecer por ensinar-lhe o planejamento familiar natural e disse: “Vocês que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o planejamento familiar natural porque não é nada mais que um autocontrole por amor de um ao outro.” E o que esta pobre pessoa disse é a pura verdade. Estas pessoas pobres talvez não tenham algo para comer, talvez não tenham uma casa para morar, mas eles ainda podem ser ótimas pessoas quando são espiritualmente ricos.

Quando eu tiro uma pessoa da rua, faminto, eu dou-lhe um prato de arroz, um pedaço de pão. Mas uma pessoa que é excluída, que se sente não desejada, mal amada, aterrorizada, a pessoa que foi colocada para fora da sociedade — esta pobreza espiritual é muito mais difícil de vencer. E o aborto, que com freqüência vem da contracepção, faz uma pessoa se tornar pobre espiritualmente, e esta é a pior pobreza e a mais difícil de vencer.

Nós não somos assistentes sociais. Nós podemos estar fazendo trabalho de assistência social aos olhos de algumas pessoas, mas nós devemos ser contemplativas no coração do mundo. Pois estamos tocando no corpo de Cristo e estamos sempre em Sua presença.

Você também deve trazer esta presença de Deus para sua família, pois a família que reza unida, permanece unida.

Existe tanto ódio, tanta miséria, e nós com nossas orações, com nosso sacrifício, estamos começando em casa. O amor começa em casa, e não se trata do quanto nós fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos.

Se somos contemplativas no coração do mundo com todos os seus problemas, estes problemas jamais podem nos desencorajar. Nós devemos nos lembrar o que Deus fala na Escritura: “Mesmo se a mãe esquecer-se do filho que amamenta — algo impossível, mesmo se ela o esquecesse — Eu não te esqueceria nunca.”

E aqui estou eu falando com vocês. Eu desejo que vocês encontrem os pobres daqui, na sua própria casa primeiro. E comece a amar ali. Seja a boa nova para o seu próprio povo primeiro. E descubra sobre o seu vizinho ao lado. Você sabe quem são eles?

Deus jamais nos esquecerá e sempre existe algo que você e eu podemos fazer. Nós podemos manter a alegria do amor de Jesus em nossos corações, e partilhar esta alegria com todos aqueles de quem nos aproximarmos.

Vamos insistir que — cada criança não seja indesejada, mal amada, mal cuidada, ou morta e jogada fora. E doe-se até que machuque — com um sorriso.

Porque eu falo muito sobre doar-se com um sorriso nos lábios, uma vez um professor dos Estados Unidos me perguntou: “Você é casada?” E eu disse: “Sim, e algumas vezes eu acho difícil sorrir para meu esposo, Jesus, porque Ele pode ser muito exigente — algumas vezes.” Isto é mesmo algo verdadeiro.

E é aí que entra o amor — quando exige de nós, e ainda assim podemos dar com alegria.

Se nos lembrarmos que Deus nos ama, e que nós podemos amar os outros como Ele nos ama, então a América pode se tornar um sinal de paz para o mundo. Daqui deve sair para o mundo, um sinal de cuidado para o mais fraco dos fracos — a futura criança. Se vocês se tornarem uma luz ardente de justiça e paz no mundo, então vocês serão verdadeiramente aquilo pelo qual os fundadores deste país lutaram. Deus vos abençoe!

Madre Teresa
Fonte: Frente Católica de Combate ao Aborto

MENINA ANENCÉFALA DE 2 ANOS SURPREENDE CIÊNCIA

Na próxima quarta-feira, 11, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a polêmica ação que permitirá ou não o aborto em caso de feto com má-formação no cérebro. De um lado, a ciência argumenta que bêbes com esse diagnóstico são incompatíveis com a vida. De outro, os pais que defendem o direito de seus filhos especiais à vida.


É o caso de Vitória de Cristo, que não só sobreviveu ao parto, mas hoje com 2 anos, continua supreendendo a ciência que nem sempre consegue explicar o milagre da vida.

Assista à reportagem


Fonte: Canção Nova Notícias


ACESSE O BLOG QUE OS PAIS DE VITÓRIA CRIARAM:

FIZ UM ABORTO, E AGORA?

Fiz ou induzi alguém ao aborto:
há perdão para meu pecado?

Essa pergunta foi uma das muitas enviadas para o Destrave após a exibição da reportagem especial sobre o tema “aborto”. Mulheres que, mesmo após terem praticado esse mal há vários anos, ainda carregam as marcas desse ato.

Abaixo, alguns dos muitos comentários recebidos sugerindo este tema:

“Tenho 18 anos, namoro há 7 meses e já tomei a pílula do dia seguinte 4 vezes. Me arrependo muitoooo!!!! Será que tenho solução para salvação?”

“Fiz aborto ainda muito jovem, só que a dor que carrego hoje é muito grande. Temo pelos meus erros do passado, até hoje não me perdoo por esse ato. Sei que jamais apagarei isso da minha memória”.

“Sou uma mulher de 57 anos, viúva, católica, tenho dois filhos.Tenho uma amiga de 90 anos, que não consegue se perdoar. Nas palavras dela: ‘Como é que vou chegar no céu? E quando o Senhor pedir contas da morte do meu filho? O que vou dizer a Ele? Como é que vou justificar o porquê de ter matado meu filho’. Na época ela achou que era a solução, mas agora ela sabe e tem consciência do que fez e não consegue se perdoar.”

De fato, o aborto é uma falta grave, que não abre espaço para justificavas, pois interrompe bruscamente a vida humana, e uma vida inocente. Mas o que dizer para uma mulher que o cometeu – ou para quem a induziu a cometê-lo – e está arrependida?

“Se esta pessoa se mostrar arrependida do seu ato, nós devemos dizer a ela: ‘Seu pecado foi grande, sim, mas não maior do que a misericórdia de Deus’. A misericórdia de Deus é um abismo, no qual os pecados graves são sugados”, destaca padre Luiz Carlos Lodi, do clero de Anápolis (GO) e líder do Movimento Pró-vida da mesma região.

O Catecismo da Igreja Católica e o Código de Direito Canônico afirmam que uma mulher que comete o aborto incorre na excomunhão automática (latae sententiae) devido à gravidade do pecado. Ficando a encargo do bispo ou de um sacerdote delegado por ele a competência da absolvição do delito que incorreu na excomunhão.

O que disse João Paulo II às mulheres que abortaram

O beato João Paulo II, ciente do drama que envolve as mulheres que recorreram a essa prática, dirigiu um pensamento especial para elas na Carta Encíclica Evangelium Vitae (99).

“A Igreja está a par dos numerosos condicionalismos que poderiam ter influído sobre a vossa decisão, e não duvida que, em muitos casos, se tratou de uma decisão difícil, talvez dramática. Provavelmente a ferida no vosso espírito ainda não está sarada. Na realidade, aquilo que aconteceu, foi e permanece profundamente injusto. Mas não vos deixeis cair no desânimo, nem percais a esperança. Sabei, antes, compreender o que se verificou e interpretai-o em toda a sua verdade. Se não o fizestes ainda, abri-vos com humildade e confiança ao arrependimento: o Pai de toda a misericórdia espera-vos para vos oferecer o seu perdão e a sua paz no sacramento da Reconciliação. A este mesmo Pai e à sua misericórdia, podeis com esperança confiar o vosso menino. Ajudadas pelo conselho e pela solidariedade de pessoas amigas e competentes, podereis contar-vos, com o vosso doloroso testemunho, entre os mais eloquentes defensores do direito de todos à vida. Através do vosso compromisso a favor da vida, coroado eventualmente com o nascimento de novos filhos e exercido através do acolhimento e atenção a quem está mais carecido de solidariedade, sereis artífices de um novo modo de olhar a vida do homem.”

Com esse ensinamento, o saudoso Sumo Pontífice polonês indicou os caminhos que deverão ser observados para quem comete tal ato: a busca do sacramento da reconciliação e, posteriormente, um testemunho autêntico em da defesa da vida.

Desta forma, mesmo diante da situação de erro e dor, é possível recomeçar, unindo-se ao mistério da misericórdia do Senhor e traçando um caminho sincero de conversão e santidade. Portanto, afirmou o Santo Padre: “Não vos deixeis cair no desânimo, nem percais a esperança, sabei, antes, compreender o que se verificou e interpretai-o em toda a sua verdade”.

Para você que praticou ou induziu alguém a praticar esse ato e hoje está arrependido, lembre-se: nada é maior do que a misericórdia de Deus!

Por Ricardo Gaiotti
contribuição de Daniel Machado

STEVE JOBS: “ME ALEGRO QUE NÃO TERMINEI ABORTADO”

Desde a morte de Steve Jobs em outubro, numerosos comentaristas pró-vida ligaram o fato de que Jobs havia sido adotado à questão do aborto — apontando como o mundo seria diferente se a mãe biológica de Jobs tivesse simplesmente escolhido abortar sua gravidez indesejada.


Steve Jobs

Mas no fim das contas os grupos pró-vida não eram os únicos a fazer essa conexão: o próprio Jobs a fez.

Na recente biografia oficial de Jobs, o biógrafo Walter Isaacson revela como Jobs se propôs a encontrar sua mãe biológica no começo da década de 1980, chegando ao ponto de contratar um detetive particular para a tarefa.
Embora seus esforços iniciais para encontrar sua mãe não tivessem tido êxito, Jobs persistiu, principalmente depois que sua mãe adotiva faleceu em meados da década de 1980.

Jobs explicou para Isaacson a razão por que ele estava tão determinado a encontrar sua mãe biológica:

“Eu queria me encontrar com ela em grande parte para ver se ela estava bem e para agradecer a ela, pois me alegro que não terminei abortado”, disse ele. “Ela tinha 23 anos e estava passando por muitas dificuldades para me ter”.

Jobs acabou encontrando e se reunindo com sua mãe natural, Joanne Schieble. Ele disse que depois que eles se encontraram, ela muitas vezes romperia em lágrimas e pediria desculpas por entregá-lo para adoção.

“Não se preocupe”, Jobs responderia, de acordo com Isaacson. “Tive uma grande infância. No final deu tudo certo”.

#ABORTO

A vida, concedida por Deus, é uma posse direta; é sagrada desde o primeiro instante e deve ser preservada de qualquer atentado humano. “Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei.” (Jr 1, 5)

O QUE A IGREJA NOS ENSINA SOBRE OS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

“Ninguém pode ter a Deus por Pai que não tenha a Igreja por mãe” (São Cipriano). Como uma mãe dedicada, a Igreja nos orienta, alimenta e forma.

Transmitir a vida é um dos dons que Deus deu ao homem. Porém, se faz necessário programar essa mesma transmissão, de maneira responsável e consciente. Esse tem sido um desafio aos casais que, muitas vezes por ignorância, adotam métodos que são causadores de incompreensões, falta de diálogo e ainda trazem conseqüências terríveis à saúde.

A Igreja, sempre atenta às dificuldades dos seus fiéis, pronunciou-se a esse respeito em 1968, através da encíclica: “Humanae Vitae”. Nela, o Papa Paulo VI apresenta um ensino coerente, tanto acerca da natureza do matrimônio, quanto sobre o reto uso dos direitos conjugais e dos deveres dos cônjuges.

Considera a paternidade responsável sob diversos aspectos: em relação aos processos biológicos, ela significa conhecimento e respeito pelas suas funções. Em relação às tendências do instinto e das paixões, significa o necessário domínio que a razão e a vontade devem exercer sobre elas. Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável se exerce tanto com a deliberação ponderada e generosa, como com a decisão tomada por motivos graves e com respeito pela lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento.

Em vista a todos esses conceitos e definições, podemos concluir que a única via legítima para a regulação dos nascimentos são os métodos naturais, pois apenas eles conduzem o casal à verdadeira paternidade responsável.

O relacionamento conjugal é fruto do amor e tudo o que é amor toca diretamente o coração de Jesus e, portanto, interessa à Igreja, enquanto esposa de Cristo. A Igreja intervém, então, como guardiã do amor. Quando ela recomenda a seus fiéis que não utilizem a pílula ou qualquer instrumento que interrompa a concepção, mostra isso como contrário à ordem da sabedoria de Deus.

Infelizmente, ao ouvirmos sobre os métodos naturais de planejamento familiar, logo nos vem uma rejeição, fruto da desinformação e de comentários infiéis. Na verdade, não podemos falar sobre o que não conhecemos e, por desconhecimento, somos alvo fácil da propaganda enganosa a respeito dos métodos naturais.

O trio contracepção-esterilização-aborto é uma indústria multinacional, multimilionária, ao passo que o planejamento familiar natural é gratuito. Todos os casais têm o direito de, pelo menos, conhecer os métodos para fazerem livremente sua escolha.

Muitos são os métodos anticoncepcionais. Os métodos artificiais de contracepção mais conhecidos e utilizados são: de barreira (camisinha masculina e feminina e diafragma), hormonais (pílula oral, injeção de dose mensal ou trimestral, implantes, adesivos, pílula vaginal) químicos (DIU, pomadas e geléias espermicidas) e os cirúrgicos que na verdade não são métodos contraceptivos e sim esterilizantes. Os métodos comportamentais naturais (tabela, temperatura, sintotérmico, coito interrompido e método de ovulação Billings).

MÉTODOS ARTIFICIAIS

A camisa-de-vênus – “camisinha”
Usada segundo as indicações e sendo de alta qualidade, tem aproximadamente 97% de eficácia. Porém, pela falha no uso, reduz a eficácia para cerca de 80%. O uso da “camisinha” pode inibir a espontaneidade e provocar perda de ereção, resultando em frustração. Ela ainda pode causar irritação na vagina, além de diminuir a sensação, por não ter com o pênis o contato direto.

A pílula
Produz três resultados: 1) Tende a suprimir a ovulação, ou seja, esteriliza. Acarreta, portanto, muito mais que um efeito de caráter ginecológico. 2) Causa danos ao colo do útero, impedindo a produção da secreção que nutre os espermatozóides. 3) Perturba o processo de preparação do útero, cada mês, para que possa receber o embrião, ou seja, uma nova vida. Além disso, pode a pílula, não tendo impedido a ovulação e a concepção, alterar o tempo de chegada do embrião ao útero, fazendo com que seja rejeitado. Resumindo, a pílula é abortiva. A pílula do dia seguinte, como é conhecida a contracepção de emergência, tem sido utilizada em larga escala para quem quer prevenir uma gravidez indesejada, estando disponível até mesmo na rede pública de saúde. Porém a classe médica alerta: esta pílula não deve ser usada como método anticoncepcional. O Dr. José Eleutério Júnior em recente entrevista a um jornal local, explicou que as altas doses de hormônios presentes na pílula do dia seguinte, que tornam as paredes do útero impróprias para a implantação do óvulo, levando a sua eliminação pelo organismo.

DIU (Dispositivo Intra-Uterino)
Impede o desenvolvimento de uma nova vida, pois causa uma reação inflamatória do endométrio de tal forma que o ovo não pode se implantar.

Alguns tipos de DIU levam o risco de perfuração do útero ou da cérvix. Estatísticas apontam que essa perfuração atinge cerca de uma mulher em cada 300 (Escudo Dalkon) e uma em cada 3000 (Cobre T).

A incidência de gravidez, expulsão e remoção devida aos efeitos colaterais é alta no primeiro ano de uso, depois diminui. O DIU tem uma eficácia de 94 a 99%. Se uma gravidez ocorre com o DIU colocado, a possibilidade de aborto espontâneo é de 30 a 50%. Usuárias de um DIU estão aptas a sofrer um aumento de fortes períodos menstruais, especialmente nos primeiros meses de uso.

Enquanto mais e mais mulheres estão preferindo esse método, em razão da insatisfação com a pílula, o DIU não parece resolver o problema delas. Além da possibilidade de cãibras dolorosas, desordens menstruais e infecção interna, algumas mulheres exprimem sentimentos de indignação pela idéia de ter de tolerar por anos e anos aparelhos de metal ou plástico dentro de seus órgãos reprodutores.

MÉTODOS DE CONTROLE RADICAL DA CONCEPÇÃO
Esses métodos são na verdade uma mutilação, pois se extrai um órgão sadio.

Ligadura de trompas
É o nome genérico para a esterilização feminina: ligação ou extirpação das trompas, de modo a impedir que o óvulo possa encontrar-se com os espermatozóides.Conseqüências observadas após a ligadura de trompas: problemas psicológicos, frigidez, ansiedade, depressão, alteração das funções motoras e das sensações, mudança da atividade sexual, aumento do fluxo menstrual, cólicas mais intensas, obesidade.

Vasectomia
É a esterilização masculina. Método contraceptivo radical que através de uma pequena cirurgia na região escrotal, secciona os canais que conduzem os espermatozóides dos testículos para a vesícula seminal, provocando assim a esterilização permanente no homem. Sua eficácia é altíssima, Conseqüências observadas após a vasectomia: traumas conscientes ou inconscientes, favorecimento da impotência sexual psicológica, problemas circulatórios e outros.

MÉTODOS NATURAIS

Ogino-Knaus (Tabela)
Baseia-se no fato de que a ovulação usualmente ocorre dez a dezesseis dias antes da próxima menstruação. Quando ciclos são regulares, o método funciona bem. Porém, tão logo ocorra qualquer irregularidade, o método falha.

Temperatura
Consiste na tomada da temperatura, pela manhã, diariamente. Sua eficácia é comprovada, porém, apresenta algumas dificuldades como: abstinência nos períodos anovulatórios, lactação e pré-menopausa, além da dificuldade do reconhecimento da fase fértil nos estados febris, como gripes e infecções.

Sintotérmico
Combina vários elementos do método da temperatura e da ovulação. O problema principal com a combinação é que, se os diferentes sinais de ovulação estão em discordância, há uma tendência para confusão, ansiedade e abstinência. Assim, o controle da fertilidade se torna muito mais complexo do que deve.

Coito interrompido
Consiste na retirada do pênis no momento da ejaculação. Embora seja um método natural, não é aceito pela Igreja, porque interrompe a relação de forma egoísta e muitas vezes levando à esposa uma frustração por não ver completada a relação e, o que é mais grave, levando muitas vezes o homem a ter ejaculação precoce. É um método falho, pois mesmo antes da ejaculação pode haver liberação de espermatozóides, o que poderia ocasionar a fecundação indesejada.

Ovulação Billings
Foi criado pelo Dr. John Billings, que começou sua pesquisa em 1953. Ele veio superar as dificuldades e os pontos fracos dos métodos anteriores. Baseia-se na percepção da própria mulher a respeito do muco produzido pela cérvix (colo uterino). Aplica-se a todas as fases da vida reprodutiva, ciclos regulares, ciclos irregulares e anovulatórios, amamentação, pré-menopausa e depois de deixar o uso da pílula.

É apontado como o método ideal, por ser gratuito, seguro, não causar danos à saúde e favorecer ao casal diálogo e amor.

Faz-se necessário analisarmos ainda o ato conjugal sob dois aspectos inseparáveis: união e procriação. Todo ato deve levar o casal à unidade e deve também estar aberto à vida.
Muito se fala que a Igreja ensina que todo ato conjugal deve resultar numa gravidez, o que é uma inverdade, pois Deus dispôs com sabedoria leis e ritmos naturais de fecundidade, que já por si mesmos distanciam o suceder-se dos nascimentos. O que a Igreja orienta é que se observe as normas da lei natural.

Lúcia de Fátima Studart Menezes


Bibliografia:
- Paulo VI, Papa. Humanae Vitae. 6ª ed. São Paulo: Paulinas, 1992.
- Billings, Evelyn e Westmore, Ann. O método Billings. São Paulo: Paulinas, 1983.
- Billings, John. O dom da vida e do amor. São Paulo: Loyola, 1995.
- Philippe, Marie-Dominique. No coração do amor. São Paulo: Paulinas, 1997.

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL




No Parresía de hoje Pe. Paulo Ricardo nos fala do infeliz caminho que o nosso país está trihando em direção a legalização do aborto. A estratégia para atingir este satânico objetivo consiste em calar a voz dos religiosos.







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A VIDA QUE A JMJ SALVOU

Peregrinos irlandeses convencem casal a não abortar


MADRI, sexta-feira, 26 de agosto de 2011 – A 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) conseguiu, entre seus numerosos frutos, salvar uma vida humana, já que uns peregrinos que foram a Madri, para o evento, convenceram um casal a não abortar.


No último dia 19 de agosto, um grupo de jovens pró-vida irlandeses começou a rezar na frente da igreja de San Martín de Tours, onde há uma importante clínica de abortos, segundo informou a ZENIT o Centro Internacional para a Defesa da Vida Humana (CIDEVIDA).


Um casal chegou até o lugar com a intenção de abortar e os jovens foram ao seu encontro, explicando-lhes as razões pelas quais não deveriam fazer isso.


Uma voluntária de CIDEVIDA, organização que tinha uma exposição instalada no claustro dessa igreja madrilena cêntrica, uniu-se ao grupo e colocou o casal em contato com a fundação de apoio, assessoria e ajuda à mulher grávida, Red Madre.


Esta rede se comprometeu a prestar apoio para o nascimento do filho do casal, que consolidou assim sua decisão de não abortar.


Para o secretário de CIDEVIDA, Juan José Panizo, “o presente desta vida é uma alegria para todos”. “Obrigado, Bento, por ter vindo”, expressou, elogiando também a ação dos voluntários da entidade pró-vida e dos peregrinos irlandeses, que, depois desse encontro, voltaram a rezar de joelhos no mesmo lugar.


Um grupo de pessoas preocupadas pelas consequências da nova lei do aborto na Espanha colocou em marcha o CIDEVIDA em 2009, para informar sobre a realidade do aborto e promover alternativas para ajudar as mulheres com problemas diante da gravidez.


Entre outras atividades, a entidade mantém, na Villa de Tordesillas, na província de Valladolid, uma exposição permanente sobre o aborto, um centro de ajuda às mulheres grávidas e de atenção à síndrome pós-aborto, bem como um centro documental.




Fonte: ZENIT