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Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade


O Círio de Nazaré foi incluído, nesta quarta-feira (4), na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A inclusão foi aprovada durante a Oitava Reunião Anual do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, realizada durante esta semana na cidade de Baku, no Azerbaijão.




Segundo a Unesco, com a inclusão do Círio, o Brasil passa a ter quatro bens imateriais inscritos: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, e o Frevo. Durante a reunião, também será feito um balanço dos dez anos da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, que desempenha papel crucial na promoção da diversidade cultural em todo o mundo.

Repercussão
A cantora Fafá de Belém, devota da Virgem Maria, usou suas redes sociais para comentar a declaração do Círio como Patrimômio Cultural. "A Unesco acaba de reconhecer a fé de nosso povo! Viva a mãe do povo do Pará, viva!", declarou. Para comemorar, a cantora também divulgou um clipe inédito com a música "Nossa Senhora".

Em Belém, a estilista Helma Garcia disse estar muito feliz com a decisão, e que este título é muito forte para os paraenses. "Achei muito bom, porque realmente acredito que o Círio seja a maior manifestaçãoo religiosa do mundo. E o Pará está sendo reconhecido agora também por causa do Círio, porque isso não tem em outro lugar. Quando nos perguntam o que é, a gente não sabe explicar. Tem que vir, ver e participar; e mesmo indo muitos anos, como eu, não tenho palavras para explicar o sentimento que o Círio traz. Fico muito feliz, e acho que o Pará é muito merecedor deste título", afirmou.

Em 2013
O Círio de Nazaré é uma das maiores manifestações religiosas do mundo. A grande procissão da festividade é realizada sempre no segundo domingo do mês de outubro. Em 2013, a principal romaria reuniu 2 milhões e 100 mil devotos da Virgem Maria.

Segundo a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Círio de Nazaré é o principal evento turístico do Pará, e atrai o maior quantitativo de visitantes.

Em 2013, Belém recebeu 78 mil visitantes de outros estados, principalmente do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Maranhão (MA). Deste total, 4 mil turistas são de outros países.

Tradição
A procissão do Círio de Nazaré é realizada em Belém do Pará há 221 anos, desde o ano de 1793, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A grande romaria é realizada no segundo domingo de outubro, mas a Quadra Nazarena, como é chamado o período que reúne as comemorações relacionadas à festividade, começa no mês de agosto e vai até duas semanas após o Círio.

A festividade é centrada na devoção à Nossa Senhora de Nazaré. Segundo a tradição popular, a imagem da Virgem Maria teria sido encontrada pelo pescador Plácido há mais de 200 anos, no mesmo local onde atualmente está a Basílica de Nazaré.

De acordo com o Iphan, a festividade do Círio é considerada uma das maiores concentrações religiosas do mundo, e foi o primeiro bem cultural inscrito pelo Instituto no Livro de Registro das Celebrações como Patrimônio Cultural do Brasil.

Fonte:  G1

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR - 25 de Março


Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço. 

Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

SÃO GABRIEL DAS DORES - 27 de Fevereiro

Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco. 

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência. 

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel das Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!

BEATOS FRANCISCO E JACINTA - 20 de Fevereiro


No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles. 

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu". 

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires. Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

NOSSA SENHORA DE LOURDES - 11 DE FEVEREIRO

Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje. 

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local. 

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós! 

Sagrada Família - 30 de Dezembro


Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.

Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:

O exemplo de Nazaré:

Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.

Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!

Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.

Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social. 

Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor. 

João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:

A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do "evangelho da família", mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja...

A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.

Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!

Nossa Senhora da Imaculada Conceição - 08 de Dezembro


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". 

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: "Maria isenta do pecado original".

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição". 

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

ÍCONE DA MÃE DE DEUS ACOMPANHA A JMJ

No dia 5 de abril de 2003, durante a cerimônia da passagem da cruz dos canadenses para os alemães (organizadores da JMJ de 2005), o Papa João Paulo II presenteou os jovens com uma cópia do ícone da Virgem Maria Salus Popoli Romani.

Aos jovens vindos da Alemanha, João Paulo II declarou:

“Hoje eu confio a vocês […] o ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Este ícone será um sinal da presença materna de Maria, sempre próxima aos jovens, que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”.

Em 2003 o saudoso Pontífice polonês confiou o
ícone da Santíssima Virgem aos jovens, para que
os acompanhasse nas JMJ's
Com esse novo dom, por ocasião do Ano Mariano, o Papa voltou a indicar a Mãe de Deus como modelo para o público juvenil e o convidou a acompanhar, com ela, o Senhor Jesus neste caminho da cruz. No Domingo de Ramos desse mesmo ano (2003) se tornou nítido que a cruz, com o passar do tempo, passou a ter um valor afetivo notável para eles.

Depois da celebração na Praça de São Pedro, a cruz e o ícone são acolhidos em território alemão depois de terem percorrido mais de 30 países diferentes. Nessa peregrinação, a cruz é como que uma testemunha da diversidade de cada povo, culturas, línguas, histórias… manifestando-se como uma forte presença do Senhor.

Em 1994, a cruz volta para Roma em uma ocasião muito especial: o 20º aniversário da entrega desta aos jovens.

Nessa oportunidade, o Papa João Paulo II pronunciou as mesmas palavras escolhidas em 1984, ano da entrega desse objeto santo:

“Caros jovens, celebrando o 20º aniversário desta maravilhosa aventura espiritual, deixem que eu confie a vocês a mesma entrega de então. Confio a vocês a cruz de Cristo, levem-na como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciem a todos que somente em Cristo, morto e ressuscitado, existe salvação e redenção”.

O itinerário da cruz na Alemanha é repleto de compromissos. Ela é acolhida em todas as dioceses do país, num minucioso e profundo processo de preparação e catequese em vista da Jornada Mundial da Juventude de Colônia em agosto de 2005. Nessa edição a juventude do mundo foi convidada a ir, a ver e a adorar o Messias, como faziam os Reis Magos.

A cruz junto ao ícone de Maria passa pela Porta de Brandemburgo
A peregrinação da cruz vive momentos fortes, como a visita à Porta de Brandemburgo, antigo símbolo entre a divisão da Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental, como testemunha do amor e da reconciliação.

Em 2 de Abril de 2005, aquele, que entregou a cruz aos jovens e os motivou para que a levassem em peregrinação ao mundo, partiu para a casa do Pai. A morte de João Paulo II, chamado carinhosamente pelos jovens de “Papa’s boys”, deixou saudade. E como não olhar para essa cruz sem não nos lembrarmos desse homem que tanto se configurou ao Cristo sofredor?

Ela [cruz] continua o seu caminho e, em 2005, na Alemanha, Bento XVI anuncia uma nova caminhada para os jovens: Sidney. Inseparável da JMJ, ela foi mais uma vez para a Oceania, na espera de mais um encontro entre o Papa e os jovens.

Fonte: Destrave

Papa destaca Maria como ponto de referência para a Igreja


O Papa Bento XVI recebeu na manhã deste sábado, 8, cerca de 350 participantes do 23º Congresso Mariológico Mariano Internacional, em andamento em Roma. Em seu discurso, o Pontífice destacou que Maria é compreendida no mistério de amor e de comunhão da Santíssima Trindade e que ela constitui um modelo e um ponto de referência para a Igreja. 

“Maria, de quem se destaca antes de tudo a fé, é compreendida no mistério de amor e de comunhão da Santíssima Trindade; (...) tornando-se um modelo e um ponto de referência para a Igreja, que nela reconhece a si mesma, a sua vocação e missão”

Bento XVI mencionou ainda o tema deste Congresso, “A mariologia a partir do Concílio Vaticano II. Recepção, balanço e perspectivas”, ressaltando a iminência da celebração pelos 50 anos de abertura do Concílio. 

Essa celebração, no próximo dia 11 de outubro, será feita em concomitância com a inauguração do Ano da Fé, convocada com o Motu proprio “Porta fidei”, em que apresenta Maria como modelo de fé.

Como jovem participante do Concílio, Bento XVI disse que ele “foi capaz de ver as várias maneiras de lidar com as questões sobre a figura e o papel da Virgem Maria na história da salvação”. 

Na segunda sessão do Concílio, explicou, um grupo de padres pediu que a questão fosse tratada dentro da Constituição sobre a Igreja, enquanto outro grupo afirmava a necessidade de um documento específico sobre a dignidade e o papel de Maria. 

Com a votação de 19 de outubro de 1963, optou-se pela primeira proposta, e o esquema da Constituição Dogmática sobre a Igreja foi enriquecido com o capítulo sobre a Mãe de Deus, em que a figura de Maria aparece em toda a sua beleza e inserida nos mistérios fundamentais da fé cristã.

“Certamente, o texto conciliar não esgota todas as problemáticas relativas à figura da Mãe de Deus, mas constitui o horizonte hermenêutico essencial para qualquer reflexão, seja de caráter teológico, seja de caráter mais estritamente espiritual e pastoral”, destacou.

Por fim, o Pontífice dirigiu-se aos participantes do Congresso, pedindo que ofereçam suas contribuições para que o Ano da Fé represente um momento de graça para todos os cristãos. 

“Ofereçam suas contribuições para que o Ano da Fé possa representar para todos os fiéis em Cristo um verdadeiro momento de graça, em que a fé de Maria nos preceda e nos acompanhe como farol luminoso e como modelo de plenitude e maturidade cristã para onde olhar com confiança e do qual extrair entusiasmo e alegria para viver com sempre maior empenho e coerência a nossa vocação de filhos de Deus, irmãos em Cristo, membros vivos do seu Corpo que é a Igreja”.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - 15 DE AGOSTO


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte. 

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. 

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

"MARIA TEM UM CORAÇÃO ALARGADO COM O DE DEUS", LEMBRA BENTO XVI

O Papa Bento XVI saudou os creca de 3 mil fiéis que compareceram à celebração da Solenidade de Assunção de Nossa Senhora

O Papa Bento XVI celebrou, na manhã desta quarta-feira, 15, a Santa Missa na paróquia pontifícia de “São Tomás de Villanova”, em Castel Gandolfo. Neste dia, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção da Virgem Maria. O Pontífice lembrou, na homilia, que na Assunção é possível ver que há espaço para o homem em Deus e que Maria, estando unida a Ele, não se distancia, mas participa da presença de Deus e tem um coração grande como o Dele.

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“Em Deus, há espaço para o homem, e Deus está perto, e Maria, unida a Deus, está muito perto, tem um coração alargado como o coração de Deus”, disse o Papa. Ele também destacou outro aspecto, que é o fato de haver espaço no homem para Deus. E esta presença, segundo o Pontífice, se realiza na fé. “Na fé abrimos as portas do nosso ser para que Deus entre em nós, para que Deus possa ser a força que dá vida e caminho ao nosso ser”. 

Bento XVI explicou que a solenidade da Assunção é um convite para louvar a Deus e olhar para a grandeza de Nossa Senhora, “para que conheçamos Deus na face dos seus”. Para explicar o porquê de Maria ser glorificada na assunção ao céu, o Papa citou o trecho do Evangelho de São Lucas, em que se vê a raiz da exaltação e do louvor à Maria na expressão de Isabel: “Feliz aquela que acreditou” (Lc 1, 45).

“E o Magnificat, este canto ao Deus vivo e operante na história é um hino de fé e de amor, que brota do coração da Virgem. Ela viveu com fidelidade exemplar e guardou no mais íntimo do seu coração as palavras de Deus ao seu povo, as promessas feitas a Abraão, Isaac e Jacó”, destacou Bento XVI. 

O Papa lembrou ainda que Deus aguarda seus filhos, de forma que os fiéis não caminham sozinhos e, indo ao outro mundo, encontram a bondade da Mãe, o Amor eterno.  “Deus nos espera: esta é a grande alegria e a grande esperança que nasce exatamente desta festa. Maria nos visita, é a alegria da nossa vida e é a esperança da nossa alegria”.

MARIA, MÃE DE DEUS

A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à Virgem Santa como à Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da fé da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso no ano 431.

Na primeira comunidade cristã, enquanto cresce entre os discípulos a consciência de que Jesus é o filho de Deus, resulta bem mais claro que Maria é a Theotokos, a Mãe de Deus. Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem “a Mãe de Jesus” e afirmem que ele é Deus (Jo 20,28; cf. 5,18; 10,30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (cf. Mt 1,22-23).


Já no século III, como se deduz de um antigo testemunho escrito, os cristãos do Egito dirigiam-se a Maria com esta oração: “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós, que estamos na prova, e livrai-nos de todo perigo, ó Virgem gloriosa e bendita” (Da Liturgia das Horas). Neste antigo testemunho a expressão Theotokos, “Mãe de Deus”, aparece pela primeira vez de forma explícita.

Na mitologia pagã, acontecia com frequência que alguma deusa fosse apresentada como Mãe de um deus. Zeus, por exemplo, deus supremo, tinha por Mãe a deusa Reia. Esse contexto facilitou talvez, entre os cristãos, o uso do título “Theotokos”, “Mãe de Deus”, para a Mãe de Jesus. Contudo, é preciso notar que este título não existia, mas foi criado pelos cristãos, para exprimir uma fé que não tinha nada a ver com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, d’Aquele que desde sempre era o Verbo eterno de Deus.

No século IV, o termo Theotokos é já de uso frequente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais frequente, a esse termo, já entrado no patrimônio de fé da Igreja.

Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título “Mãe de Deus”. Ele de fato, propenso a considerar Maria somente como Mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correta a expressão “Mãe de Cristo”. Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade de admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas – divina e humana – presentes n’Ele.

O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus.

As dificuldades e as objeções apresentadas por Nestório oferecem-nos agora a ocasião para algumas reflexões úteis, a fim de compreendermos e interpretarmos de modo correto esse título. A expressão Theotokos, que literalmente significa “aquela que gerou Deus”, à primeira vista pode resultar surpreendente; suscita, com efeito, a questão sobre como é possível que uma criatura humana gere Deus. A resposta da fé da Igreja é clara: a maternidade divina de Maria refere-se só a geração humana do Filho de Deus e não, ao contrário, à sua geração divina. O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-Lhe consubstancial. Nesta geração eterna Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz por Maria.

Proclamando Maria “Mãe de Deus”, a Igreja quer, portanto, afirmar que Ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus”. Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana.

A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é Mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é a pessoa divina, é Mãe de Deus.

Ao proclamar Maria “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe. Esta união emerge já no Concílio de Éfeso; com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres queriam evidenciar a sua fé a divindade de Cristo. Não obstante as objeções, antigas e recentes, acerca da oportunidade de atribuir este título a Maria, os cristãos de todos os tempos, interpretando corretamente o significado dessa maternidade, tornaram-no uma expressão privilegiada da sua fé na divindade de Cristo e do seu amor para com a Virgem.

Na Theotokos a Igreja, por um lado reconhece a garantia da realidade da Encarnação, porque – como afirma Santo Agostinho – “se a Mãe fosse fictícia seria fictícia também a carne... fictícia seriam as cicatrizes da ressurreição” (Tract. in Ev. loannis, 8,6-7). E, por outro, ela contempla com admiração e celebra com veneração a imensa grandeza conferida a Maria por Aquele que quis ser seu filho. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina. Mas esse título, à luz da dignidade sublime conferida à Virgem de Nazaré, proclama, também, a nobreza da mulher e sua altíssima vocação. Com efeito, Deus trata Maria como pessoa livre e responsável, e não realiza a Encarnação de seu Filho senão depois de ter obtido o seu consentimento.

Seguindo o exemplo dos antigos cristãos do Egito, os fiéis entregam-se Àquela que, sendo Mãe de Deus, pode obter do divino Filho as graças da libertação dos perigos e da salvação eterna.


Papa João Paulo II
Extraído do livro A Virgem Maria (Editora Cléofas)

NÃO ACREDITAVA EM NOSSA SENHORA

Irmãos, faço questão de contar este testemunho para honrar o nome de NOSSA SENHORA pois tão grande foi seu amor por mim.

Eu não acreditava no amor e nem mesmo na existência de poder da Virgem santíssima, sempre muito debochada e irônica a este assunto.

Tenho uma amiga evangélica e comentei que queria mostrar a ela a Catedral da Sé e a Igreja de São Gonçalo. Chegando lá expliquei o significado do altar e de cada coisa que eu sabia. Procurei entre as imagens NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, mas não estava.Comentei a ela que eu não acreditava mas achava uma Santa muito bonita. Ela também fez um comentário de que não acreditava.

Saindo da Igreja de São Gonçalo ao atravessar o farol passa um Senhor com NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS dentro de uma espécie "caixa" transparente, corri e disse: Sr, deixa minha amiga ver está Santa?

Ele muito gentil, parou e nos mostrou. Eu disse Obrigada e tentei seguir adiante. Minha amiga ficou maravilhada com a beleza daquela Imagem de Nossa Senhora das Graças, e começou a conversar e fazer várias perguntas. Este homem conversou conosco durante aproximadamente 2 horas, a impressão que eu tinha é que estava apenas 20 minutos conversando, o Espírito Santo tocou ele de uma forma que fez comentários, relatou milagres,
experiências próprias entre outras inúmeras coisas.

Terminando a conversa ele disse:
- Filhas, voltem aqui Maria as espera!

Eu sorri e olhei dizendo que retornava, ao terminar aquela conversa me senti diferente, minha amiga fizera o mesmo comentário que achou tudo lindo e muito diferente.

No outro dia não pudemos conter a ansiedade, lá estávamos nós na Igreja novamente, conhecemos outras pessoas maravilhosas. Fui convidada para rezar 1.000 AVE MARIA, nossa foi um baque, para quem não respeitava um terço, rezar 1.000 era muita coisa.

Mas aceitei a proposta, estava desempregada já tendo feito mais de 30 entrevistas e nada dava certo, sempre tinha algo para atrapalhar a situação.

No dia 13/05/08 fui rezar 1.000 AVE MARIA na Igreja de São Gonçalo começou 08:00 às 14:00. Pedi a NOSSA SENHORA que iluminasse meu caminho com um emprego, pois já estava desanimada e muito triste por tentar tanto e nada dar certo, pensei: OH,Mãe gostaria tanto de encontrar um emprego que desta vez fosse uma boa empresa, digno, conforme vossa vontade, que eu pudesse dedicar tempo à igreja e ao próximo, tempo para pedir perdão por todas as vezes que não te respeitei, amei e a busquei de sincero coração.

Terminando as 1.000 AVE MARIA ás 14:00, a sensação que eu e minha amiga tivemos é que acabara de começar, pois não houve cansaço, sono e muito menos preguiça.

No mesmo dia às 14:30 na fila da CAIXA ECONÔMICA indo receber a 2ª parcela do seguro desemprego, o celular tocou, fui chamada para fazer uma entrevista no Grupo Votorantim. A moça explicou a respeito da vaga e agendou a entrevista para o dia seguinte. Meu coração saltava de alegria, naquele momento eu já sabia que foi preparado por Nossa Senhora,n o dia seguinte chegando na empresa eu já me sentia trabalhando, era uma certeza tão grande que tomava conta de meu coração.

Fiz os testes, provas, dinâmica e entrevista com o gerente do setor, no mesmo dia me falaram na hora que fui aprovada e já pediram para levar os documentos no dia seguinte. O horário que fiquei em oração para 1.000 AVE MARIA foi 08:00 às 14:00, foi este o mesmo horário determinado de trabalho, conforme pedi que pudesse ter tempo para agradecer e louvar a MÃE RAINHA.

Vou iniciar o primeiro dia de treinamento amanhã 19/05, não encontro palavras que possa expressar minha gratidão e sincero amor por Deus e Maria nossa Mãe.

Fica este como um exemplo de amor materno que NOSSA SENHORA tem conosco, mesmo quando não sabemos ama-la e respeita-la como merece.

Peço a todos que divulguem em suas comunidades a oração das 1.000 AVE MARIA, pois tamanho foi seu poder que até mesmo minha amiga evangélica foi convertida e será batizada em nossa igreja católica.

Somente Deus sabe tudo que passei durante esses dias, mas em nenhum momento me deixou sozinha e desamparada, obrigada PAI AMADO por sua infinita misericórdia.

Louvado seja nosso Senhor!!




Fonte: Pregadores de Cristo

ONDE NASCEU NOSSA SENHORA?

Para entender a escassez de informações nos primeiros séculos da Igreja, sobre a vida de Nossa Senhora, convém levar em conta as particularidades daquela época.


O mundo pagão, por efeito da decadência em que se encontrava, era politeísta, ou seja, os homens adoravam simultaneamente vários deuses. Os pagãos não achavam ilógico nem absurdo que houvesse várias divindades, ou que elas não fossem perfeitas. Pior ainda. Consideravam normal que os deuses dessem exemplo de devassidão moral, sendo, por exemplo, adúlteros, ladrões ou bêbados. Obviamente, nem todos os deuses eram apresentados como subjugados por esses vícios, mas o fato de haver vários deles nessas condições tornava imensamente árduo para os pagãos entender a noção católica do verdadeiro e único Deus, de perfeição infinita.


Por isso a primitiva Igreja teve muito cuidado ao apresentar Nossa Senhora como Mãe de Deus, pois aqueles povos, com forte influência do paganismo, rapidamente tenderiam a transformá-la numa deusa. Somente após a queda do Império Romano do Ocidente e a sucessiva cristianização dos povos começou a Igreja – que nunca negou a importância fundamental da Virgem Santíssima na história da salvação – a colocar Nossa Senhora na evidência que lhe compete e a exaltar suas maravilhas. E com isso, a fazer um bem indescritível às almas dos fiéis.


É fácil compreender por que nesse longo período, cerca de 400 anos, muitas informações a respeito da Santíssima Virgem tenham se perdido e outras se encontrem em fontes não inteiramente confiáveis. Não obstante, a Tradição da Igreja conservou fielmente aqueles atributos d’Ela que eram necessários para a integridade da fé dos católicos. O essencial foi transmitido, e, para um filho que ama sua Mãe, qualquer dado a respeito d’Ela é importante.


Entre esses dados, sobre os quais um véu de mistério permaneceu, está o local em que nasceu Nossa Senhora.



Belém, Seforis, ou Jerusalém


Três cidades disputam a honra de ter sido o local de nascimento da Mãe de Deus.(1)


A primeira é Belém. Deve-se essa tradição ao fato de Nossa Senhora ser de estirpe real, da casa de Davi. Sendo Belém a cidade de Davi, foi essa a razão pela qual São José e a Virgem Santíssima – ambos descendentes do Profeta-Rei – dirigiram-se àquela localidade, por ocasião do censo romano que ordenava a todos registrarem-se no lugar originário de suas famílias. Por isso, o Menino Jesus nasceu em Belém, e é aclamado, no Evangelho, como Filho de Davi. O principal argumento dos que sustentam a tese de que Nossa Senhora nasceu em Belém encontra-se num documento intitulado De Nativitate S. Mariae, incluído na continuação das obras de São Jerônimo.


Outra tradição assinala a pequena localidade de Seforis, poucos quilômetros ao norte de Belém, como o local do nascimento da Virgem. Tal opinião tem como base que, já na época do Imperador Constantino, no início do século IV, foi construída uma igreja nessa localidade para celebrar o fato de ali terem residido São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora. Santo Epifânio menciona tal santuário. Os defensores de outras hipóteses assinalam que o fato de os genitores da Virgem Santíssima terem morado lá não indica necessariamente que Nossa Senhora haja nascido naquela localidade.


A hipótese que congrega maior número de adeptos é a de que Ela nasceu em Jerusalém. São Sofrônio, Patriarca de Jerusalém (634-638), escrevendo no ano 603, afirma claramente ser aquela a cidade natal de Maria Santíssima.(2) São João Damasceno defende a mesma posição.



A festa da Natividade



Na Igreja católica celebramos numerosas festas de santos. Havendo, felizmente, milhares de santos, comemoram-se milhares de festas. Ocorre que não se celebra a data de nascimento do santo, mas sim a de sua morte — correspondendo ao dia da entrada dele na vida eterna. Somente em três casos comemoram-se as festas no dia do nascimento: Nosso Senhor Jesus Cristo (Natal); o nascimento de São João Batista; e a natividade da Santíssima Virgem.


A festa da Natividade era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. Segundo uma bela tradição, tal festa teve início quando São Maurílio a introduziu na diocese de Angers, na França, em conseqüência de uma revelação, no ano 430. Um senhor de Angers encontrava-se na pradaria de Marillais, na noite de 8 de setembro daquele ano, quando ouviu os anjos cantando no Céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico. Responderam-lhe que cantavam em razão de sua alegria pelo nascimento de Nossa Senhora durante a noite daquele dia.(3)


Em Roma, já no século VII, encontra-se o registro da comemoração de tal festa. O Papa Sérgio tornou-a solene, mediante uma grande procissão.


Posteriormente, Fulberto, Bispo de Chartres, muito contribuiu para a difusão dessa data em toda a França. Finalmente, o Papa Inocêncio IV, em 1245, durante o Concilio de Lyon, estendeu a festividade para toda a Igreja.


Comemoração na atualidade


Por uma série de motivos curiosos, a festa da Natividade é celebrada muito especialmente na Itália e em Malta. Sendo o povo italiano muito vivo e propenso a celebrações familiares, não surpreende esse fato.


Em Malta, a principal comemoração da festa consiste numa solene procissão na localidade de Xaghra.(4)


Na cidade de Florença, no dia da festa, numerosas crianças dirigem-se ao rio Arno levando pequenas lanternas, que são colocadas na água e lentamente vão atravessando a cidade.


Na Sicília, na localidade de Mistretta, a população celebra a festa representando um baile entre dois gigantes. À primeira vista, pareceria que isto nada tem a ver com o fato histórico. Mas ele corresponde a uma tradição: foi encontrada uma imagem de Santa Ana com Nossa Senhora ainda menina. Levada à cidade, a imagem misteriosamente retornou ao local onde havia sido achada, e os habitantes julgaram que só poderia ter sido levada por gigantes. Proveio dessa lenda o costume.


Em Moliterno, ao contrário, existe o lindo e pitoresco costume de as meninas da localidade fixarem pequenas candeias nos chapéus de seus trajes típicos. Em determinado momento desaparecem as outras luzes e só permanecem as das meninas, que executam uma dança regional.


Curiosamente, em muitas localidades as luzes desempenham papel determinante na festa. Podemos conjeturar uma razão para o fato: a Natividade de Nossa Senhora representou o prenúncio da chegada ao mundo da Luz de Justiça, Nosso Senhor Jesus Cristo.








Notas:


1. www.enciclopediacatolica.com


2. Nuevo Diccionario de Mariologia, Ediciones Paulinas.


3. La fête angevine N.D. de France, IV, Paris, 1864, 188.


4. http://www.gozo.gov.mt/generalactivity (The Nativity of Our Lady in Xaghra



LUTERO E MARIA SANTÍSSIMA

Martinho Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria SSma., em que repetidamente se refere à "doce Mãe de Deus" e exalta a SSma. Virgem nestes termos:
"Ela nos ensina corno devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse. Ora, ama e louva a Deus com o coração simples e como convém a quem o louva simplesmente porque é bom; quem não considera mais que a sua pura bondade e só nela encontra o seu prazer e a sua alegria. Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar : é bem próprio de um espírito alto e nobre como o da Virgem. Aqueles que amam com coração impuro e corrompido, aqueles que, de maneira semelhante à dos exploradores, procuram em Deus o seu interesse, não amam e não louvam a sua pura bondade, mas pensam em Si mesmos e só consideram quanto Deus é bom para eles mesmos. A religiosidade verdadeira, portanto, é louvor a Deus incondicionado e desinteressado".
"Maria - escreve a seguir Lutero - não se orgulha da sua dignidade nem da sua Indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra... Ela não exaltou nem a virgindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça.(...) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus" (p.561).
Ao observar aquilo que se realiza nela, nós podemos contemplar o estilo habitual de Deus. Enquanto os homens são atraídos pelas coisas grandes, Deus olha para baixo, para tirar de "um nada, daquilo que é Infimo, desprezado, mísero e morto, algo de precioso, digno de honra, feliz e vivo" (p.547).
A Mãe de Jesus, portanto, aparece em Lutero como o puro reflexo do olhar Divino. Ela não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus."... Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, e faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, dei-xando que a obra seja inteiramente de Deus" (pp.574-575).



Do livro "Maria Mãe dos homens" (Edições Paulinas).



Fonte: Comunidade Católica Shalom