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AGRADECIMENTOS



Queremos agradecer a todos que votaram em nosso blog, no prêmio TopBlog 2012 onde estávamos concorrendo na categoria Religião, não nos classificamos para a final, mas é uma grande vitória estarmos entre os 100!

Esperamos poder contribuir muito mais para a Evangelização, sempre de acordo com a Doutrina da Igreja e em comunhão com o Santo Padre.

Em 2013 teremos novidades... mudamos o banner do blog recentemente e agora está com a imagem do Papa Bento XVI e com uma frase dele: "A felicidade que procurais, a felicidade que tendes direito tem um nome, um rosto: Jesus de Nazaré"

Queremos levar cada vez mais longe essa felicidade, Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador!

Deus abençoe a todos!!!
VALEU!!!

Programa Vai na Fé - Jake em Belém


No show que a cantora católica Jake fez em nossa paróquia Santa Maria Goretti (Belém-PA) a equipe do Programa Vai na Fé acompanhou os bastidores. Passearam por Belém, conheceram o Ver-o-peso, Estação das Docas e a Basílica Santuário de Nazaré.

ASSISTA O  PROGRAMA

ANO DA FÉ E A LITURGIA

Palestra de Padre Carlos Augusto no III Encontro Summorum Pontificum de Belém.



O Ano da Fé e a Liturgia.


Com este tema damos início o nosso encontro deste ano. Uma vez que este ano o Santo Padre, o Papa Bento XVI, abrirá o Ano da Fé para toda a Igreja, por ocasião dos 50 anos do Concílio Vaticano II e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. O ambiente em que esse ano é convocado é um ambiente de crise de fé. Em nosso tempo vivenciamos uma grande crise de fé, verificamos essa crise em nossas comunidades paroquiais, nos nossos agentes pastorais e porque não dizer também em nossos padres e bispos. Antes que crie um espanto desnecessário explico-me: muito dessa crise de fé que vivemos é fruto de um processo alavancado por todo esse subjetivismo, materialismo, todos esses “ismos” que nas últimas décadas vêm tomando conta de nossas vidas, mesmo que não percebamos. O subjetivismo, por exemplo é muito perigoso para a vivência de nossa fé. Pois no colocamos como centro de toda realidade, quando o lugar do centro é de Deus. Ele é o centro de nossa vida. Essa realidade, por exemplo, vemos com muita facilidade nas Missas que são celebradas pelas nossas comunidades. Onde o Centro da celebração deixa de ser o Sacrifício Redentor da Cruz do Senhor, o Corpo e Sangue dele oferecidos para a nossa Salvação e passa a ser a Comunidade que Celebra, a celebração da Vida, do Povo, das Lutas, da Caminhada do Povo. Ora, o centro da Liturgia é o mistério de Cristo, Cristo é o Centro, para ele deve convergir toda a Ação Litúrgica, não para a Comunidade que celebra.

Essa situação parece ser mais comum do que parece, essa idéia se espalhou como “fogo em palha seca” em nossos cursos de “liturgia” nesses 50 anos pós concílio. Onde percebemos uma mudança do enfoque principal da Santa Missa, sob o pretexto de proporcionar, ou melhor, partindo de uma interpretação errada do que seria a “participação ativa dos fiéis” proposta pelo Sagrado Concílio, nós  testemunhamos em muitos lugares verdadeiras aberrações litúrgicas sendo cometidas. Se reduziu o Santo Sacrifício da Missa a uma mera reunião fraterna, valorizando exageradamente o aspecto da Eucaristia como Ceia em detrimento ao Sacrifício da Cruz que é  renovado em nossos altares.

Essa realidade nós percebemos também quando lançamos o olhar sobre a própria figura do sacerdote, que neste período pós-conciliar passa a ser chamado, preferencialmente, de presbítero. Encontramos muitas vezes ataques veementes à função sacerdotal. Em muitos lugares o padre assume meramente a função de organizador, animador da comunidade. Vimos espalhar-se por aí, a idéia do “padre inserido”. Alguns, de fato, inseriram-se tanto que deixaram de ser padres, abandonaram o ministério ou simplesmente perderam a dimensão espiritual de sua configuração ao Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Essa dimensão sacerdotal, (toco neste tema, pois considero importante como introdução à experiência por mim vivenciada e que em breve lhes relatarei.) não pode estar separada ou suprimida da vida do padre, o padre não pode subir ao altar simplesmente como quem vai cumprir uma obrigação. O sacerdote deve subir ao altar de Deus, como o Cristo que oferece de bom grado pela salvação das almas.

“Introíbo ad altare Dei, ad Deum qui laetificat iuventutem meam.” (Sl 42). “Subo ao altar de Deus, ao Deus que alegra a minha juventude”. No altar do Santo Sacrifício o Sacerdote deve encontrar alegria de sua vida, a realização de sua vocação, a completude de seu ser. O sacerdote, configurado ao Cristo, Sumo e eterno sacerdote. Participa, assim, da obra sacerdotal de Cristo, ou seja, a santificação dos homens e a perfeita glorificação de Deus. No Altar o Sacerdote realiza a plenitude de seu ministério, no altar deve começar e terminar toda sua ação pastoral, pois é a “Eucaristia a fonte e o ápice de toda a vida cristã”. (LG 11)

- EXPERIÊNCIA PESSOAL

Nessa reflexão lembro o texto da ordenação presbiteral, no momento em que o Bispo entrega ao neo-sacerdote o cálice com o vinho e a patena com o pão e diz:
“Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar; conformando a tua vida ao mistério da Cruz do Senhor.” (Pontifical Romano, Rito de Ordenação de um Presbítero, n. 163, pg. 131, Ed. Paulus, 2000.)

Se todos os sacerdotes tomassem consciência destas palavras, tantas coisas seriam diferentes. Começo então a narrar minha experiência pessoal no que diz respeito à Forma Extraordinária do Rito Romano. Nunca foi desejo deste sacerdote que vos fala celebra a Santa Missa na forma extraordinária, ou como chamávamos, a Missa Tridentina. Tudo aconteceu por Providência Divina e de minha parte, movido pela obediência e caridade pastoral. Tive três dias para aprender a celebrar a forma extraordinária, algumas dificuldades foram encontradas meu latim enferrujado, uma missa que só tinha visto uma única vez, o sacerdote que celebrava estava internado enfim, depois de muita correria e com o santo tremor e temor, no dia 25 de janeiro de 2009, às 11:00, na capela do Colégio Gentil Bittencourt, celebrei pela primeira vez a forma extraordinária do rito romano. Fui tomado de grande emoção, pois pela primeira vez senti algo diferente ao celebrar a missa, inconscientemente passei por uma auto-análise, percebendo que muitas vezes eu me fazia de centro na celebração, que tantas vezes enchia a celebração de cantos, orações, de barulho. E ali, naquela missa simples, sem barulho, num silêncio sagrado que me comovia, uma coisa era certa: a partir daquele dia meu sacerdócio tomou um novo rumo, minha forma de celebrar a Santa Missa tornou-se gradualmente mais sóbria, sem invenções, sem extravagâncias. Pude naquela ocasião, finalmente tomar consciência do que ia fazer e a pôr em prática o que ia celebrar. A mudança que começara pelo modo como celebrava a Santa Missa, agora começava a tomar corpo em todos os campos de minha vida. Comecei a ponderar melhor as coisas que chegavam aos meus ouvidos e a rever os ensinamentos que havia recebido confrontando-os com o ensinamento da Igreja. Passei a ser tomado por grande desejo de ser fiel aos ensinamentos da Igreja, não transmitir as minhas idéias ou opiniões, mas passar ao povo aquilo que a Igreja ensina. E toda essa mudança pessoal passou a ser sentida, também, em minha comunidade paroquial.

- EXPERIÊNCIA PASTORAL

 Sou Pároco desde, 18 de setembro de 2008, da paróquia Sta. Maria Goretti. Num bairro de periferia e muitas vezes colocado a margem da sociedade. Desde que cheguei ao Guamá disse que não admitiria que o Guamá fosse chamado de área de risco, ou área vermelha. Mas consagrei aquela terra como território Eucarístico. Toda essa realidade da crise de fé que nossa sociedade vive, senti com toda a força quando lá cheguei. A primeira missa que lá celebrei, encontrei 38 pessoas na igreja em pleno domingo. Percebi uma grande dificuldade de comprometimento do povo com a vida eclesial, salvo algumas santas exceções, que muito me ajudam no árduo trabalho de apascentar o Rebanho de Cristo. Mas, de fato, pude perceber a necessidade de agir de forma contundente. Escolhi, então, começar pela liturgia. Utilizando as homilias para dar alimento sólido ao nosso povo seguindo um caminho espiritual a cada domingo celebrado, buscando dar dignidade ao Sacrifício Eucarístico, organizando os instrumentos litúrgicos, restaurando alguns objetos, adquirindo outros. Mostrando que nós podemos e devemos celebrar com dignidade independente da realidade em estamos inseridos. Muitas vezes, alguns irmãos sacerdotes acham que respeitam o povo quando celebram com qualquer paramento, apenas de estola, celebram de qualquer jeito. Quando, na verdade, nosso povo percebe que é respeitado quando ele vê que a Santa Missa é celebrada com zelo, com carinho, com dignidade.

Então, começamos a dar passos de qualidade, no entanto, com muita prudência. Não podemos curar uma ferida causando outra. Fomos falando da dignidade do Santo Sacrifício da Missa. Em 2010, por ocasião do Ano Sacerdotal, após ter falado repetidas vezes sobre a função sacerdotal do padre na Santa Missa, fizemos a experiência de celebrar na Quinta-feira Santa, a Missa “In Coena Domini”, missa da Ceia do Senhor, “Versus Deum”, ou seja, o sacerdote e o povo voltados para o altar do sacrifício. Essa experiência repete-se a cada quinta-feira Santa. Passamos a utilizar uma cruz no Centro do altar voltada para o sacerdote, manifestando assim a centralidade de Cristo e não do sacerdote. No natal de 2011, falei da dignidade da Eucaristia e importância de reconhecermos com gestos concretos e visíveis nossa devoção eucarística, falei da comunhão na boca, falei da comunhão de joelhos e disse que aqueles que assim quisessem poderiam comungar de joelhos. Falei apenas uma vez, e grande tem sido a minha surpresa, hoje em dia, basta colocar o genuflexório na frente do presbitério que naturalmente as pessoas vão se ajoelhando para comungar. Tivemos, então, em fevereiro deste ano, um encontro de formação, em preparação ao Ano da Fé, em que estudamos na íntegra a Constituição Sacrosanctum Concilium. Deste curso participaram quase 200 pessoas. E naturalmente, as pessoas passaram a perceber que algumas coisas que são ensinadas por aí, em nome do Concílio, nunca foram nem sequer citadas Por ele.

Percebemos, portanto um novo Movimento Litúrgico se espalhando pelo mundo inteiro, a chamada Reforma da Reforma. Começamos a vivenciar as proposições do Concilio sendo postas em prática sem exageros, sem rupturas. A Igreja não nasceu na década de 60. A liturgia é um desenvolvimento harmônico e histórico, não podemos transformar a liturgia numa invenção pessoal, subjetiva. A liturgia não pode ser criada a minha imagem e semelhança. Percebemos que quando começamos a valorizar a liturgia como ela deve ser valorizada tudo passa a se transformar em nossa vida de fé. A Igreja acredita naquilo que reza e reza aquilo que acredita. Quando abrimos brechas, ou reduzimos o significado e valor da Liturgia, nós abrimos precedentes para a que também no que se refere a nossa fé, abramos precedentes e brechas para vivermos apenas aquilo que nos interessa. Então, verificamos uma grande bola de neve que vai crescendo e crescendo muitas vezes dentro de nossas comunidades católicas.

- ANO DA FÉ OPORTUNIDADE DE CONVERSÃO

A vivência do ano da Fé nos coloca diante da responsabilidade de reavivar a nossa Fé. Buscar conhecer a fé da Igreja e professá-la integralmente, conhecendo aquilo que a Igreja crê, nos poderemos então celebrar aquilo que nós cremos. É por aí que passa o viés da “participação ativa” proposta pelo Concílio, uma participação que passa, antes, pelo conhecer. Só amamos aquilo que conhecemos. O Ano da Fé nos chama a uma verdadeira conversão a Cristo Senhor. Coloca-nos como Cristãos Católicos convictos de nossa fé. Conhecer a historia da Igreja, conhecer a história da Liturgia, conhecer as verdades de Fé que a Igreja professa. Conhecer os documentos da Igreja, acompanhar os Documentos publicados pelo Santo Padre, etc. Enfim, sair de uma posição de acomodação para uma posição de ação efetiva.

A partir do motu próprio Summorum Pontificum, o Santo Padre, o Papa Bento XVI nos convida a buscar um mútuo enriquecimento. A não abandonar a riqueza histórica da Igreja. Como é bonito verificarmos o resgate de cantos litúrgicos tradicionais, temos um grande tesouro na musica sacra. Temos aqui em Belém a oportunidade de conhecer a Missa na sua forma extraordinária, celebrada todo domingo, às 11:00 na igreja de N. Sra. do Rosário dos homens pretos, na Campina. Podemos participar, conhecer. E depois permitir que os frutos sejam sentidos em nossas vidas e comunidades. Não se trata de um retorno ao passado, mas buscar na experiência histórica da Liturgia Católica inspiração para bem celebrarmos a nossa Liturgia atual.

- CONCLUSÃO

 Por fim, tenhamos grande amor a Liturgia, não permitamos que façam da Liturgia da Igreja uma brincadeira, uma salada de frutas, uma aberração. Temos na Sagrada Liturgia o grande tesouro de nossa Fé. Preservemos esse tesouro intacto. Essa preservação passa pelo processo de conhecimento, de formação, busquemos conhecer o que a Igreja ensina. Permitamos e façamos com que Cristo seja, de fato, o centro de nossas Ações Litúrgicas. Como conseqüência disso, iremos experimentar o fortalecimento e reavivamento de nossa Fé. Nos preparemos bem, para viver esse Ano da Fé e sejamos, também nós, porta vozes dos ensinamentos do nosso amado Santo Padre, que busca, com sinais concretos e ensinamentos constates, levarmo-nos todos em direção a Cristo que é o Centro de nossa Liturgia e deve ser sempre o Centro de nossa vida.
Que assim seja!

Fonte: Tridentina.blog. com

CORTEJO EM TAPETE DE SERRAGEM MARCA A FESTA DE CORPUS CHRISTI EM BELÉM


Romaria saiu da Praça Waldemar Henrique em direção a Igreja das Mercês. Cerca de cinco mil fiéis, segundo a Igreja, participaram da comemoração.


Uma procissão pelas ruas do centro de Belém comemorou nesta quinta-feira (7) o Dia de Corpus Christi, a festa da Eucaristia. Um tapete feito de serragem e areia, com desenhos religiosos, foi confeccionado para o cortejo.

A romaria, que conduziu o ostensório com a hóstia consagrada em cima de uma barca, saiu da Praça Waldemar Henrique, após uma missa presidida pelo arcebispo dom Alberto Taveira, em direção a histórica Igreja das Mercês, na área comercial de Belém.

Cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores, participaram da celebração e da caminhada em homenagem ao sacramento da Eucaristia. Antes da procissão, o arcebispo refletiu sobre o significado da festa.

“Este é um grande mistério”, disse dom Taveira. Para ele, a hóstia consagrada na missa “é o sustento da vida espiritual” dos católicos, em que “Jesus se faz presente”.

Tapete confeccionado pelos nossos jovens
A estudante Ana Paula Reis (participante da Juventude Goretiana) tinha um motivo especial para participar da festa de Corpos Christi em Belém. Ela foi uma das que confeccionou o tapete de serragem e areia que ornamentou as ruas de Belém.

A decoração foi feita na madrugada desta quinta-feira por fiéis de 68 paróquias da arquidiocese. “O legal foi a integração porque cada paróquia ficou responsável por dois desenhos”, explicou Ana Paula. “Foi maravilhoso”.

A missa campal celebrada na Praça Waldemar Henrique contou com a presença de vários padres e milhares de paroquianos de Belém. Por orientação do arcebispo, nesta manhã não houve missa nas igrejas, para que todos pudessem prestigiar o evento arquidiocesano.

A cerimônia foi concelebrada pelo arcebispo emérito de Belém, dom Vicente Zico e pelo bispo auxiliar de Belém, dom Teodoro Mendes. Religiosos de diferentes congregações também participaram da festa.

No meio da cerimônia, o arcebispo dom Taveira fez uma oração especial aos chamados “ministros extraordinários” da Eucaristia que auxiliam os padres da distribuição da comunhão nas igrejas.

No cortejo de carca de um quilômetro até a Igreja das Mercês, houve três paradas para rezar pelos enfermos, famílias e jovens.

Fonte: G1

CONVERSA COM MEU POVO


Mensagens de orientação e incentivo, analisando temas importantes para nossa sociedade com ensinamentos bíblicos e explicações sobre as tradições da Igreja. Dom Alberto conversa diretamente com seu rebanho e tira as dúvidas da comunidade.

Neste programa as perguntas são dos paroquianos de Santa Maria Goretti no Guamá (Belém-PA) durante a visita pastoral de Dom Alberto Taveira.

ASSISTA O PROGRAMA
 

Fonte: TV Nazaré

MARIA GORETTI: O DIREITO DE SER VIRGEM


Numa época como a atual, em que os costumes neopagãos e a sensualidade atingem um auge, a Providência Divina suscita, para exemplo da juventude, admirável Santa mártir da pureza

"É preciso, antes de tudo, ensinar à juventude masculina que a castidade e a continência não somente não são prejudiciais, mas, pelo contrário, são estas as mais recomendáveis virtudes sob o ângulo de visão puramente médico e higiênico".

Esta afirmação, assinada por 260 médicos participantes da Conferência Internacional de Profilaxia Sexual, reunida em Bruxelas, despertou vivo interesse em um leitor, que nos pediu que apresentássemos os traços essenciais da vida da mártir da inocência, pois, segundo ele, estimularia os adolescentes de ambos os sexos a praticarem a castidade.

Sua vontade identificava-se à dos pais

Maria Goretti nasceu perto de Corinaldo, em 16 de outubro de 1890, na costa italiana do Mar Adriático, em um casebre com dois cômodos e uma cozinha, onde viviam o casal e seus quatro filhos.

Era uma família pobre e honrada. O chefe era daqueles que, se visse a pequena plantação se perder por alguma intempérie, exclamaria "bendito seja Deus!", e, virando-se para a esposa, completaria: "Deus nos quer muito, quando assim nos prova". Ato contínuo, correria ao campo para disputar os grãos que pudessem ter sobrado, com o mesmo ânimo de sempre. Se nesse ínterim ouvisse as badaladas do sino da igreja, ele se ajoelharia e rezaria piedosamente o Angelus.

Marietina, como era conhecida Maria Goretti, absorveu tudo quando de bom havia nesse ambiente cheio de fé, e já aos sete anos chamava a atenção pela sua discrição, laboriosidade, e sobretudo pela obediência, da qual nos dá uma amostra viva quando o pai resolve abandonar as inférteis terras que possuía. ± mãe que perguntara se lhe agradaria a mudança, deu a seguinte resposta: "Por que não? Se meu pai e a senhora querem, também é agradável a mim".

Assim, levando a alegria de serem amados por Deus, partiram, em outubro de 1897, em direção a Roma. Primeiro para Colle Gianturco (próximo de Genazzano), onde se associaram à família Serenelli, e finalmente para o Agro-romano, "país da morte", assim chamado porque era uma região alagadiça e com suas doenças próprias, embora fértil. Seus novos vizinhos -- uma dúzia de casas -- eram gente simples, e em geral ignorantes, mas religiosos. A fé e a esperança do Céu os sustentava em sua pobreza. João Serenelli e seu filho Alexandre, que os acompanharam, passaram a compartilhar o mesmo teto dos Goretti. Nem sequer teriam casa própria.

Na localidade havia apenas uma capela, geralmente sem padre, e para ir à Missa eram necessárias duas horas de caminhada. Não havia inclemência do tempo que fizesse os Goretti retrair-se no cumprimento do preceito dominical. Maria era a primeira a entrar na igreja e a última a sair; via-se que era uma menina inclinada às coisas do Céu e de Nosso Senhor.

Nos novos domínios a pobreza se tornou mais tolerável, apesar de a família ter recebido mais dois membros. Entretanto, em 1900 a malária veio ceifar a vida do pai. Diante desse inesperado, a menina viverá serena e conformada, mas seu semblante atraente terá sempre a marca da seriedade e da preocupação. Nessa oportunidade fez o propósito de agüentar a vida com todas as suas amarguras, e jamais se queixar.

Assumpta, a mãe, todos os dias após o jantar contava -- e também cantava! -- aos filhos, para formá-los e fazê-los felizes, coisas boas e, também, lendas populares ou vidas de Santos, que eram narradas de forma seriada.

Não podia viver sem Jesus

A nova vida que Marietina levava, agora sem o pai e com apenas 10 anos, era a de uma governanta da casa: levantava-se com a aurora, rezava, acordava e lavava os irmãos e os fazia rezar, sempre de joelhos. Preparava as refeições, lavava a louça, limpava a casa, costurava. Quando, no final do dia, adormecia de um sono profundo e casto, a mãe deitava-se em uma cama ao lado, e lhe parecia dormir em companhia de um anjo.

Em uma das idas à igreja perguntou quando faria a Primeira Comunhão, acrescentando que queria "receber Jesus". Ouvindo a explicação de que a pobreza não lhe deixava tempo para aprender a ler e estudar a doutrina, comentou com muita mansidão: "Mãezinha, mas a este passo não vou poder comungar nunca. E eu não quero estar sem Jesus. Não posso viver sem Ele!"

Afinal, na festa de Corpus Christi de 1902 ela consegue realizar seu sonho: receber Nosso Senhor. Naquele dia ela foi a rainha da aldeia. Todos a admiravam, felicitavam e abençoavam.

Luta para preservar a pureza

Alexandre Serenelli, com 20 anos, um dos moradores da casa, ao invés de dar graças a Deus pelo ambiente cristão que ganhara, tomou-se de paixão por Marietina. Reconheceu depois que uma das causas foi seu gosto pela literatura violenta e sensual. Forçou um primeiro encontro no campo. Maria, ao ver o seu olhar, percebeu uma luz sinistra e perguntou por que ele a olhava assim.

- Porque te quero - foi a resposta.

- Minha mãe também me quer, mas nunca me olhou com esses olhos.

Apesar de Alexandre ter usado a força, ela conseguiu defender-se com coragem e fugir, mas recebeu a ameaça de que seria morta caso contasse algo. A isto se juntaram os maus tratos inescrupulosos do rapaz, que junto com seu pai mandava na casa dos Goretti, pois eram os únicos homens.

A segunda tentativa não tardou muito; foi quando sua mãe a enviou a fazer compras na cidade. Novamente, lutando com valentia, conseguiu desvencilhar-se do inimigo e partir correndo para casa, onde recebeu severa repreensão da mãe por não ter trazido as encomendas que fizera. Diante de tal situação, ajoelha-se e suplica: "Castigai-me, não farei isso mais; mas não me façais ir agora. Não posso. Crede-me, mãe".

Essa segunda derrota levou Alexandre a decidir-se pelo crime: "Sua presença desde então me humilhava, e meditei o modo de vingar-me".

O silêncio de Maria escondia a terrível luta que estava desencadeada em seu interior: o medo de perder a felicidade da inocência ou a vida, ou as duas coisas, sem nada poder dizer. Em sua candura, para proteger seu corpo, encomendou à costureira da cidade um colete longo e grosso com muitos reforços, para ser entregue dentro de uma semana, sem falta, o que levou a costureira a comentar que ela deveria mandar fazer, de uma vez, uma couraça. Mas o crime se daria no sábado, véspera do prazo.

"Consente ou te mato"

Era o 5 de julho de 1902. Todos começam a voltar ao trabalho, depois do descanso do meio-dia. Aflita, Maria tomou o braço da mãe, suplicando que não a deixasse só, e recebeu um empurrão, porque esta imaginara ser apenas um capricho. Vendo que ninguém a compreendia, pegou a camisa que o seu perseguidor deixara e começou a remendá-la, sentada no alto da escada, na entrada da casa, em um lugar que a mãe pudesse ver de longe.

Alexandre esperou todos saírem; teve a frieza de fazer com que Assumpta se afastasse mais da casa, emprestando-lhe a carroça de bois sob o pretexto de que precisava fazer algo, e se dirigiu à moradia para executar seus pérfidos planos. No caminho, encontrou seu pai estirado sobre a palha, com febre, e alegrou-se, porque ele "estava fora de combate".

Ao entrar na casa, Maria estava costurando sua camisa no alto da escada, e pôde ver o terço enrolado em sua mão. Ato contínuo se dirigiu ao seu quarto e chamou por ela. Como não foi atendido, arrastou-a para dentro e trancou a porta. Ela resistiu, defendeu-se com ponta-pés, mordidas, e arranhões, gritando: "Não, não, não! Não me toques... É pecado. Leva ao inferno. Deus não quer... É pecado".

Para abafar os gritos, Alexandre tapou-lhe a boca com um lenço e ameaçou-a com o punhal: "Consente ou te mato". "Não, não, não! É pecado. Deus não quer". Foi a resposta firme, e que era a sentença de morte.

Ao ver que os golpes abriram suas vestes e aparecia seu corpo virginal, deixou de defender-se para proteger as partes expostas. As punhaladas de tal maneira atingiram-lhe o corpo que, quando os médicos tiraram a roupa para os primeiros curativos, saíam grudados nela pedaços de carne e de intestinos. Ela suportava heroicamente tudo, sem se queixar.

O exame cadavérico posterior constatou 14 perfurações, uma contusão e 3 equimoses.

Maria Goretti foi um modelo de jovem católica. Em seus funerais, a multidão que desejava vê-la era tanta, que desfilava sem poder parar, e à vista da menina, quase já rodeada de uma auréola sobrenatural, prorrompia em lágrimas e seguia silenciosamente seu caminho.

A misericórdia de mãe

Alexandre recebeu em 1902 a pena máxima de 30 anos, sendo nos três primeiros incomunicável, transformado-se no simples número 3142 do cárcere. Trinta e cinco anos depois, voltou a Corinaldo para pedir perdão a Assumpta. Fê-lo de joelhos e ela o perdoou dizendo que, como Maria já o havia perdoado, não poderia agir de outra maneira, e recomendou que todos da família o atendessem bem. Era Natal de 1937; comungaram juntos. Alexandre confessa que naquele dia compreendeu toda a secreta beleza da Noite de Natal.

A glorificação

Maria Goretti foi beatificada em 27 de abril de 1947. Três milagres comprovados ensejavam sua solene canonização, em 24 de junho de 1950. Durante a cerimônia, feita pela primeira vez na praça de São Pedro, a multidão, estimada em 400 mil pessoas, aclamou a nova santa de uma maneira incontenível. Quando apareceu o estandarte com uma pintura de Maria Goretti, as exclamações atingiram um clímax.

Estavam presentes 13 Cardeais, 122 Arcebispos e Bispos, todo o Corpo Diplomático e autoridades civis.

Durante a homilia o Papa Pio XII perguntou se todos os jovens estavam dispostos a defender sua pureza. Um ensurdecedor "sim" foi a resposta.

Assumpta assistiu à cerimônia junto a uma janela, num prédio próximo à praça de São Pedro. Alexandre, como penitente, estava em seu retiro de Ascoli. Tocado por tudo o que se passava, entendeu que deveria aumentar ainda mais suas penitências e sua vida de oração.

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Fonte de referência:

Tomás de L. Pujadas, C.M.F. -- Yo maté a Maria Goretti - Relación de Alejandro Serenelli, contrastada con las declaraciones de la madre de la santa -- Graficas Claret, Barcelona, 1951, 2ª edição.

PROTAGONISMO JUVENIL

Querido/a leitor/a de mundo de missão

Eu gostaria de partilhar um pouco do que tenho vivido no trabalho com a juventude aqui do Guamá, um dos bairros mais violentos de Belém. O que dizer? De tantas coisas que pude ver, ao longo de pouco mais de dois anos e meio por aqui, partilho aquilo que consegui colher da aprendizagem nesta missão tão bela e tão exigente. Bela, pela alegria, vivacidade, ousadia, disponibilidade e desejo de solidariedade que os jovens possuem. Exigente, por pedir de mim muito preparo e firmeza diante dos desafios que a sociedade impõe a todos nós e, de modo particular, aos jovens.


Como todos imaginam, a realidade social daqui, infelizmente como tantas outras do país, é extremamente difícil devido ao cotidiano de violência e de drogas, e também porque o jovem, hoje é diferente daquele que, há algumas décadas, fazia parte de uma sociedade mais solidária. Estar no meio dos jovens, hoje, exige paciência, prudência e sensibilidade para saber lidar com os sonhos e fraquezas que habitam o mundo de cada um. As fragilidades emocionais e afetivas em que muitos vivem também constituem um desafio a quem se aventurar  a mergulhar no seu interior,repleto de ruídos.  
          

Ociosidade, crimes e preocupações

O numero de gente desocupada em Guamá é muito grande. Todo dia e o dia todo encontramos dezenas de jovens sentados nas esquinas, sem boas perspectivas de futuro. Muitos concluem o ensino médio e obtêm emprego no comércio ou se ocupam com trabalhos informais; um numero reduzido consegue cursar a universidade ou faculdade; outros,enfim,sem estudo,bandeiam-se para a vida de pequenos furtos.Em 2011, a pedido do Pe. Nello Ruffaldi, missionário do PIME, começamos a auxiliar menores infratores de um dos vários centros de “recuperação” de menores na periferia de Belém. Constatamos a quantidade de adolescentes e de jovens que estão nesses centros porque já cometeram crimes terríveis. Muitos vieram de nossa vizinhança.

Em vista desta realidade, os jovens engajados no trabalho paroquial se esforçam para permanecer firmes na caminhada e proucuram aproximar outros jovens que estão afastados da comunidade ou se sequer sabem o que é e o que faz um grupo de jovens da igreja católica. Dos que se achegam, quase sempre com pouca experiência de fé, vários são de igrejas evangélicas. É muito gratificante sentir a preocupação dos nossos jovens em fazer com que os seus convidados conheçam Jesus Cristo e possam partilhar a alegria e o sentido de pertença á nossa comunidade de fé.



O novo rosto da paróquia


A parcela de jovens atuantes nos grupos é pequena em relação ao número de jovens no bairro, mas é suficiente para trazer um rosto novo para trazer um rosto novo para a paróquia. Ao longo de 2011, vivenciamos momentos marcantes, como a festa da paróquia, cuja a equipe responsável foi formada por cinco jovens e três adultos; também o retiro da juventude produziu bons frutos através de conversas descontraídas dos nossos pastores, o arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa, e seu auxiliar Dom Teodoro Mendes Tavares; a romaria da juventude, por ocasião da festa do círio(nossa senhora) de Nazaré, que em 2011 saiu de nossa paróquia. Tais eventos marcaram minha vida de cada um dos que ajudaram a dar um rosto jovem á vida paroquial.
        

“estamos ansiosos”

Os jovens dizem que estão ansiosos, empolgados, correndo atrás de recursos para participar da jornada mundial da juventude-2013, no Rio de Janeiro e lá vivenciar essa experiência única em sua vida. Desde já pedimos a intercessão do bem-aventurado João Paulo II, idealizador desse periódico encontro da juventude do mundo inteiro com o papa, e de santa Maria Goretti, ambos padroeiros da juventude, para que ajudem os jovens da Juventude Goretiana (como eles mesmo se identificam) a realizar o sonho longamente acalentado.



Fascínio e desafio

O trabalho com jovens é fascinante e, ao mesmo tempo, desafiante. Em alguns momentos, experimentei o cansaço e certa “frustração” diante das expectativas que tenho e que, ás vezes, perdem-se diante da inconstância de alguns. Há ocasiões em que eles parecem querer transformar o mundo; em outras, não querem saber de nada. O que importa é aprender a lidar com isso na base da paciência. É  necessário exigir deles a responsabilidade que carregam como cristãos e o compromisso que assumem nas comunidades e nos grupos. Mas, quantos momentos bonitos, legais e engraçados vivenciamos juntos!

Eles são de uma espontaneidade e versatilidade incríveis e possuem o desejo muito grande de fazer experiência de Deus em suas vidas. São alegres por se sentirem parte de uma comunidade cristã. Quando estimulados a uma causa, dedicam-se inteiramente a ela. Alguns parecem ser até mais dedicados de que eu mesma e são de uma doação tão grande que, copiando o seu exemplo acabo aprendendo a reclamar menos.



Na autenticidade,o segredo

Essa é minha primeira experiência de trabalho pastoral. E garanto que esta sendo de uma riqueza enorme.Achava que, para trabalhar com jovens eu deveria ser extrovertido, saber dança, falar muito; enfim,ser desinibida e espontânea, coisas que não sou. A experiência tem me mostrado que estava enganada. Não preciso mudar o jeito de ser para me fazer um a com eles. Esta é uma experiência mais serena que estou vivendo. Eles respeitam meu jeito e nunca me cobraram o que eu não consigo dar ou ser.

Aprendi que os jovens não querem alguém que os imite, igualzinho a eles, que use as gírias deles, que aja como ele. Não! Eles querem um referencial que seja diferente, alguém com quem possam se aconselhar, confortar-se e, de alguma maneira,saber  se estão no caminho certo ou não. Sei que eu preciso me atualizar sempre e estar por dentro das coisas que eles curtem, tanto na vida real quanto na virtual, ter uma linguagem coerente. Portanto, não basta somente estar com eles, é preciso saber orientá-los e transmitir-lhes algo mais profundo. É disto que eles precisam.

 Rezem por mim e pelos jovens de mundo inteiro.
                                                                                                                        Irmã Bianca, Mádl,
Trabalha em Belém-PA
Fonte: Revista "Mundo e Missão"

MUDANÇAS NO BLOG: VIVA A FÉ! BOTE FÉ!

Em 2012 e 2013 o nosso blog haverá mudanças. Porque? Por dois grandes acontecimentos futuros: Ano da Fé e Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ).

O blog ficará mais ainda em defesa da Fé Católica e a serviço da juventude.

Uma das coisas que mais ficou martelando na minha cabeça em 2011 foi: "como deixar o blog da Juventude Goretiana mais legal/interessante?" e percebi que algumas vezes nas minhas redes sociais (Twitter e Facebook) defendi a Igreja e a Fé Católica, mas aqui as vezes deixei a desejar, me omitindo com medo de sofrer alguma critica e talvez até as pessoas olharem de uma forma diferente para a Juventude Goretiana (JG).

Mas em Setembro de 2011 tivemos um retiro com o tema: "Não tenhas medo!", aí no final do ano o papa Bento XVI declara o ano da Fé, também em 2011 anuncia que JMJ 2013 será no Brasil... Por isso o título deste artigo: VIVA A FÉ! BOTE FÉ!

Viva a fé católica: amando a Igreja, participando da Eucaristia, se confessando, amando Maria, tendo devoção aos santos... e bote fé principalmente na juventude. 

***

Quem acompanha o blog percebeu que tivemos algumas mudanças. Exemplo: Uma música do Gabriel, o pensador (Tem alguém aí?) e sobre o ProUni. Geralmente não posto no blog quase nada que não seja relacionado a Igreja Católica, mas seguindo o que nos diz João Paulo II "precisamos de santos que estejam no mundo...mas que não sejam mundanos" então, postarei mais notícias que interesse aos jovens... vestibular (ProUni, ENEM...).

As músicas também irão variar, não terá mais somente música católica, mas as músicas para serem postadas no blog terá que ter algum sentindo, algo que de fato passe uma mensagem boa para os jovens, pode ter certeza que se depender de mim nada de "ai se eu te pego" entre outras.

Já começamos a postar uma série: "Igreja Católica: construtora da civilização" com o intuito justamente de fortalecermos a nossa fé na Igreja. Quando rezamos o Creio dizemos: "Creio no Espírito Santo e na Santa Igreja Católica" infelizmente muitos de nós rezamos desse jeito mas, depois julgamos a Igreja.

Precisamos ter fé na Igreja, se não pouco a pouco perdemos a nossa fé em Jesus.

Daqui para frente orientaremos melhor sobre a nossa fé católica, mas também denunciaremos tudo o que for de encontro com ela.

Deus Abençoe!
Bruno Chaves

2011 PARA A JUVENTUDE GORETIANA

Retiro Espiritual 2011: Juventude Goretiana e Dom Alberto Taveira
O ano de 2011 foi mais um ano super abençoado para a Juventude Goretiana (JG), o ano de 2010 serviu para nos conhecermos um pouco mais, afinal estávamos no início de uma nova caminhada com a juventude da paróquia Santa Maria Goretti, já em 2011 foi o ano dos eventos e grandes acontecimentos da JG. LanchoMusic, Kairós, Retiro, Romaria da Juventude, Via-Sacra, Caminhada pela Vida, Jogos Goretianos... Ufa!

O trabalho que estamos desenvolvendo com os jovens da paróquia ainda é pouco, mas Deus está abençoando muito e esta dando muitos frutos. De Agosto de 2009 (no inicio da caminhada da JG) até Agosto de 2011 o número de jovens participantes cresceu 450%, só muita benção de Deus mesmo.

Em 2011 o grupo de Jovens JOABE (Jovens Abençoados) que surgiu nessa nova caminhada da JG comemorou seu 1º ano em Março, com uma festa junto com jovens de toda paróquia Santa Maria Goretti, e em Junho outro grupo o GRUJEC (Grupo de Jovens Esperança em Cristo) comemorou 20 anos, com o 5º Alegrai-vos.

O GB (Grupo de Base) que é responsável por planejar todos os eventos da Juventude Goretiana, pela 1ª vez teve um final de semana dedicado a formar lideranças. Neste ano começamos também um estudo bíblico para a juventude.



Todos os anos a Via-Sacra é organizada pela JG e em cada estação encenávamos algo baseado na Campanha da Fraternidade (CF), neste ano fomos um pouco mais ousados e encenamos a Paixão de Cristo “junto” com as peças da CF. A Via-Sacra percorre algumas ruas de nosso bairro passando por todas as comunidades eclesiais de base.


Quatro novidades ótimas novidades surgiram neste ano: LanchoMusic, Caminhada pela Vida e o grupo de canto Nossa Juventude além da Quadrilha Junina Juventude Goretiana

Muitas vezes observamos que o jovem quando sai da Missa no Domingo à noite (que é de responsabilidade da JG) fica pela frente da Igreja conversando sem muita coisa pra fazer, outros vão para uma pizzaria (isso quando o dinheiro dá hehe), então, criamos o LanchoMusic um evento pequeno que acontece uma vez por mês depois da Missa das 18h onde tem show católico, lanchonete e muita descontração.

Para animar a LanchoMusic tínhamos que ter um grupo de canto daí surgiu o “Nossa Juventude”, ô grupinho pra fazer barulho (no bom sentido) muitas vezes eu que não gosto muito do tipo de música não conseguia ficar parado. O Nossa Juventude tocando animaram bastante a LanchoMusic, foram convidados a tocar em outras paróquias também.

E a terceira novidade que 2011 nos trouxe foi a Caminhada pela Vida, com o tema “Violência e Ecologia” (clique aqui e veja a reportagem do Diário do Pará). Percorremos algumas ruas de nosso bairro do Guamá (periferia de Belém-PA) com algumas cruzes, faixas e fazendo barulho tendo conscientizar as pessoas a ter amor pela vida e como gesto concreto recolhendo o lixo que é jogado nas ruas, terminando tudo com a Santa Missa.

A Quadrilha Junina da Juventude Goretiana também surgiu em 2011, foi uma iniciativa dos próprios jovens sem interferência do GB. Vários de nossos jovens se mobilizaram para ensaiar e batalharam muito para conseguir comprar as roupas.

Como jovens goretianos a Eucaristia esteve muito presente neste ano que passou quase todos os nossos eventos ou iniciavam ou terminavam com uma Celebração Eucarística, em muitos tivemos um momento de Adoração, como no Kairós de Fevereiro que teve o tema: “Santos de Calças Jeans”.

Com todo esse nosso serviço a Deus tivemos a oportunidade de participar do programa “Janela Aberta” na rádio Nazaré FM, convidados pelas irmãs Paulinas o programa tinha como tema “Santidade e Juventude”.

Continuando falando em comunicação em Setembro de 2011 o nosso blog comemorou 1 ANO e ganhou cara nova, além de ter ficado mais organizado e mais bonito, também começamos a utilizar mais o Facebook.

Romaria da Juventude, galera atrás do trio Elétrico
A maior das alegrias que tivemos este ano foi em Fevereiro quando a nossa paróquia foi sorteada para receber a Romaria da Juventude que iria comemorar seus 10 anos, foi sensacional! Passamos o ano inteiro nos preparando para o dia 15 de Outubro de 2011, chegando o dia tivemos a presença da cantora católica Jake pela manhã visitando a nossa paróquia e a tarde cantando “Senhora da Berlinda” para nossa mãezinha, além dela na Romaria tinha mais de 15 mil jovens no colo da mãe de Nazaré louvando a Deus atrás do trio elétrico... sem palavras para explicar o quão abençoado foi esse dia.

Mas outro dia muito abençoado aconteceu, na verdade foram 3 dias... Retiro Espiritual da JG. Tivemos a presença do nosso arcebispo Dom Alberto Taveira e do nosso bispo auxiliar Dom Teodoro, mas porque abençoado? Primeiro que a presença de 2 bispos num retiro já é muito, só que Dom Teodoro não tava confirmado, não tínhamos nem colocado ele no cronograma ele acabou conversando conosco no lugar do nosso pároco padre Carlos. O tema do retiro foi: “Não tenhas medo!”. Lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na Fé”. Adoração, pregação, luau, teatro, louvor tudo isso e muito mais fizeram parte do retiro que foi marcante.

Tivemos muitas coisas boas, ótimas, maravilhosas no ano que passou assim também como coisas ruins, péssimas, mas Deus nos ajudou na caminhada e ainda continuamos de pé pois, é Jesus que nos dá forças.

“Eu vos escrevi, jovens, porque vocês são fortes,
e a palavra de Deus permanece em vocês
e vocês venceram o Maligno” 1 Jo 2, 14

Deus abençoe!
Bruno Chaves


EM 2011: JUVENTUDE GORETIANA EM FOCO

DIALETO PARAENSE

ÉGUA, TÁ RALADO eu conseguir colocar todas as palavras e expressões paraenses aqui, PERAÍ é que eu não quero dizer nenhuma POTOCA e nem ALOPRAR em nada, mas agora sem PAVULAGEM vamos entender o que o PARAENSE fala. E para quem não gosta do meu PARÁ, EU CHOOORO!!! Mas cuidado com o que falas, senão O PAU TE ACHA!!!



ÉGUA: Vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases ditas, e com essa expressão, ele não tem a menor chance de errar nas
concordâncias...
"EU CHOOORO!!!": Significa "não tô nem aí pra tí!, te vira!, dá teu jeito!".
"MAS QUANDO!": "você está mentindo!" 2. Não se refere a data e sim a pessoa dizendo "não" por ex: Você vai ao show hoje? Mas quando, estou sem dinheiro
"OLHA QUE O PAU TE ACHA!": toma cuidado se não vai apanhar.
LEVOU O FARELO!: Se deu mau!
PITIÚ: Cheiro característico de peixe, você consegue sentí-lo com maior intensidade no VER-O-PESO, cheiro de ovo também é pitiú.
SÓ TE DIGO VAI!: Expressão usada pelas Mães pra chamar a atenção dos filhos "maluvidos", quando não as obedecem!


TE ACOCA: Te abaixa.
MUITO PALHA!: Muito ruim!
TUÍRA: Pó da pele de quem não toma banho direito!
MAIS COMO ENTÃO?: "me explique por favor!"
BORA LOGO!: Se apresse!
BORIMBORA!: Vamos embora
FILHO DUMA ÉGUA: Filho da mãe;


É-GU-Á: Poxa vida!!!
PAI D'ÉGUA: Excelente
OLHA JÁ: É mentira!!
JÁ ME VÚ: tchau!
ÊÊÊ...: quando algo que se conta é mentira
ERAS: o Eras acompanha também todos esses sinônimos
TU ALOPRAS: Você "apela"


HUM TÁ, CHEIROSO!: "hum...ta bom, gatinho, ta bom lindo, ta bom bonito.." é uma forma de ironia, Tipo "conta outra!".
LAÇOU O BOI: Foi por pouco.
ENCARNAR: Tirar sarro, zoar.
CANOA: Uma pessoa que está namorando e não fala mais com ninguém.
PUTISTANGA: sinônimo de "É-GU-A" que quer dizer: poxa vida!!!
UUUULHA: Expressão usada por nossas criancas quando querem se referir a algo.
ASSANHADO: Para nossos amigos sulistas, essa esse adjetivo não quer dizer "ENXERIDO", e sim, seu cabelo está bagaunçado!!


DIACHO: Expressão de desapontamento;
DESPOMBALECIDO: Estado de moleza e cansaço. 2. Enfermidade;
MERDA N´ÁGUA!: É o famoso "maria vai com as outras".
CARAPANÃ: pernilongo, mosquito.
PÔ-PÔ-PÔ: Embarcação típica composta por um a canoa coberta, movida a motor de 2 tempos na pôpa.
CALANGO ou OSGA: lagartixa (de chão).
BAITA: Algo legal, bacana.


ARREDA AÍ: Afasta aiii
JÁ ESTÁS NO TEU MOMENTO: Quando alguém faz algo que chame atenção, ou dá em cima de outra pessoa... Ai usam isso!!!
DERRUBAR: Cagoetar, entregar.
JÁ VALE?!: Quando alguém faz algo que a outra pessoa não gosta, por ex: já vale me derrubar?
ESMIGALHAR: Amassar, desmanchar
ESBANDALHAR ou ESCANGALHAR: Quebrar
RALHAR: Brigar


DIZ QUE...: Uma interjeição de ironia
COQUE: Um leve soco com a falange dos dedos na cabeça da criança peralta
PAPUDINHO: Cachaceiro
DISPRÉ: Algo ruim, vergonhoso
CARAMBELA: Cambalhota
JÁ QUERES...: Quando a pessoa esta interessada em outra. Por ex: olha esse carinha é gatinho (a garota fala) / resp: Já queres,né!!! (a Outra responde)
BOLO PODRE: Bolo de tapioca


LAVAR PRATO: Quando não se tem dinheiro para pagar a conta se diz que vai lavar os pratos do local.
PAPA-CHIBÉ: Paraense autêntico, aquele que não troca seu pirão de água com farinha com umas boas cabeças de camarão.
CAMETAZINHO: Típico cidadão que fala "vumbora sumanu, pega água nu pusu, já comeste un uvu?"
MANINHU: Amigo, Colega
HEBE: Égua = Caramba (Hebe era usando por pessoas que antigamente consideravam o Égua como um palavrão)
CANTO: Esquina.
CABÔCU: Pessoa matuta


RABIOLA: Um tipo de Pipa
AXIIII CREDO!: Expressão de desdém quando você não gosta de alguma coisa.
SURARA: Quando o caboco termina o açai, põe agua na tigela e toma aquele liquido tinto, tá tomando a surara.
GITA ou GITITA: O mesmo que pequenina
TEBA: quer dizer grande. Por ex: tem uma teba de uma orelha.
CHOPE: Em todo canto vemos placas assim: VENDE-SE CHOPE, quem não sabe fica intrigado achando que vende cerveja em todas as casas quando na verdade é sacolé.
ESPOCAR: Estourar, encher de mais, explodir, etc..._


PÃO CARECA: Pão francês, cacetinho, etc.
TITIA: Normalmente usado pelo paraense ao invés de "tia". Ex.Vou pra casa da titia.
DAR A FORRA: Retribuir um favor prestrado por alguém.
PIRA: Brincadeiras infantis (tipo pique lá pras bandas do sul): Pira se enconde, pira pega... 2. Ferimento causado por má higiene.
PIRENTO: Alguém acometido de "pira".
TORÓ: Chuva forte.
PAPAI: Vocativo irônico. Ex. Égua, assim não tá dando, papai.


CABOQUICE: Adjetivo que diminui algo/fato.
VOU LÁ EM BAIXO: Vou ao comércio (usado muito por pessoas mais velhas)
TÁ RALADO: Palavra usada para expressar que algo está difícil de ser realizado.
PIPÍRA: Mulherzinha, cabuquinha...
POTOCA: Papo furado, mentira.
TU TÁ BEM NA FOTO, MAS NÃO É LÁ ESSAS COCA-COLA: Estás bem, mas não é lá essas coisas...
MAS TA VINDO UM PÉ D'ÁGUA: Tempestade, chuva muito forte


QUATIPURÚ: Esquilo.
TAPURÚ: Espécie de larva de mosca.
VAREJEIRA: Mulher safada.
CABA: Espécie de inseto - (maribondo, vespa)
PORRETA: O mesmo que "Pai d'égua". Excelente.
TU VAI DANÇAR UM CARIMBÓ JÁJÁ: Eu vou te dar uma surra.
VOU ME QUEBRAR COM AQUELA GATA: Vou ficar com aquela mulher,


JIA: Pererece, Rã
TUPÊIA: Centopéia, lacráia.
FIQUEI DE BUTUCA: Ficar na espreita
MUTUCA: Inseto que dá uma época do ano no interior.
ME ERRA ou ME MIRA MAS ME ERRA: pra cima de mim não.
PIOR: É verdade.
TOMA-LHE-TE: Toma-te com mais ênfase.


ESPOCA FORA: Te manda = rasga, vai embora.
DE ROCHA: De verdade, pra valer
NA VERA: Valendo.
BUIADO: Endinheirado
BUSTELA: Meleca do nariz.
BENJAMIM: T que põe na tomada pra ligar vários aparelhos elétricos.
VISAGEM: Fantasma, assombração


PAVULAGEM: Metidez, frescura
JERIMUM: Abóbora
IGARAPÉ: Córrego
PAPAGAIO: Pipa
BOMBOM: Balinha
TAPIOCA: Beijú
JOGO DE CEMITÉRIO: QUEIMADA


TRAVESSA: Tiara. Arco que prende o cabelo
MINGAU DE MILHO BRANCO: Canjica (Centro-Oeste, Sudeste), Chá-de-burro (Maranhão).
PERAÍ: Espera um pouco ex: ei maninha perai, já tô indo!!
RASGA: Saí fora ! EX: Ei muleque! raassga!!!
PIQUENO (A): Rapaz ou moça ex: Ei piqueno pega aí essa tigela de açai!
PIQUENOZINHO (A): Termo perjorativo pessoa inchirida, esse termo foi simplificado pra zinho ou zinha. Ex: É-GU-Á, Esse piquenozinho é muito chato!!!
EU HEIM: Tô fora ! EX: Ei aquele piqueno tá a fim de ti?? resposta : Hummm, eu hein !!!!


ILHARGA: Lado, cadeiras (do corpo)
CHIBÉ: Mingau de farinha cuí = farinha fina, também significa aquelas sujeirinhas de moleque
FREESCANDO: Fazendo graça
VISGO: Vício, costume
MUFINO: Adoentado, triste, abatido, cansado
BAQUE: Pancada, machucado
MANINHO: Colega


BORÓ: Dinheiro trocado
GRAFITE: Carga de lapiseira
TOPADA: Tropeço, pancada no pé
OVADA: Grávida
PAGANDO: Boquiaberto
PAMPEIRO: Muita chuva


ESTURDE: Estranho
BÓIA: Comida
TU VAI TE LAÇÁ: Tu vais te dar mau
BEM BÃO!: Interjeição que indica surpresa. Demais bom: muito legal, gostoso etc
BARÃO: Refere-se a qualquer pessoa que tenha muito dinheiro, serve também como interjeição (tipo "égua barão")
TCHETCHECA: Fofoqueira
CUTACA: sapo, rã


VUADEIRA: Lancha
ATÉ OS BALDES: Também usado para mulheres grávidas
TIROU O BALDE: Passou perto
ELE(A) É UMA BAQUE: É feio(a).
COMIGO ELE(A) PIMBA: Comigo ele(a) se dá mal.
BRÔTA: Gorda
APRESENTADO: Atrevido


PISSICA: Má sorte (pode ser usado também pra torcer contra - fazer pissica)
MURRINHA: Preguiça
DEU PREGO: Quebrou, enguiçou.
LÁ NA CAIXA PREGO: Lá longe, longe, longe...
PORRUDO: Enorme,,
CAPA O GATO: Vai embora. corre
INHACA: Fedor


FARINHA BAGUDA: Farinha de mandioca grossa;
SEM TERMO: Dito a quem não tem bons modos, ou seja, um bom comportamento;
FUGUETA: Assanhada.
TUCANDEIRA: Um tipo de formiga grande que dá muito em interior perto de árvore de jaca, e que sua ferroada dói muuuuiiito. Também pode ser sinônimo de calça pescador = calça tucandeira.
NA ROÇA: Sem dinheiro.
"DANDO PASSAMENTO": Passando mal por causa da fome.
"TÔ BROCADO": Estou com muita fome


BROCA: Comida
QUIÉ MERMÃO: O que tu tá olhando?
MALINAR: Fazer maldade com alguém (também usado para beliscar, fazer cócegas)
MAS Ú CARAMBA: Noooossa!
Esse cara é meu AVÍU!: Esse cara é meu amigo!
Pira paz não quero mais!: Parei!
ÉÉÉGUA! TÉ LESO?: deixa de ser doido!


AÇAI DE 10 REIAS: Pessoa grosseira
PLOC: Garota de programa
TÁ BUNITINHO!!: Duvido!
CUIRA: Gastura = impaciência
MATA NO MEIO: Queimada (brincadeira)
CRUVIANA: Aquele assobio do vento
NAVIO GAIOLA: Embarcação tipica dos rios amazonicos .


MAS É?: Quando tá tirando uma com a pessoa
ESPIA: Olha (ironizando)
NEM TE CONTO: Vem cá quero te contar uma coisa
PIRACUÍ: Farinha de peixe
XIBATA: Espécie de chicote,
XIBANTE: Pessoa chata
PANEMA: Pessoa de má sorte


CATIROBA: São meninas que ficam com qualquer um, está proximo da prostituta, mas ainda não é.
VIXE MARIA: Para espanto negativo, tipo: vixe Maria, a conta da luz veio alta demais!!!
DU GRUSSU: Polpa de açaí em estado pastoso com pouca concentração de água.
E ÁIMMMMMM?: "e ai, como vc está?" (fanhoso)
TRAPICHE: Construção, na maioria das vezes, de madeira que adentra os limites do rio ou do mar, utilizada para embarque e desembarque de passageiros ou mercadorias bem como o pescado. Conhecida popularmente em outros estados como: Porto; dique; ponte...
CASCO: Canoa pequena usado pelos ribeinhos.
BATELÃO: É uma canoa maior usado pelos marajoaras para irem de uma fazenda a outra em época da chuva, quando o itinerario é muito longo essas canoas são puxadas por búfalos.


JERIQUINHO: Jumento
BOIEI: Quando a pessoa não entendi do que está sendo falado.
LÁ ONDE O VENTO FAZ A CURVA: Muito longe
SÓ O CREME MANO: Coisa muito boa, melhor parte, uma seleção do que existe de melhor! Pode ser utilizado em qualquer frase.
MUITO FIRME!!: A muito bom(a).
APURRINHAR: Aborrecer
APLICA NA JUGULAR ou APLICA NA MENTE: quando alguém te conta uma história que provavelmemte é mentirosa ai você fala por exemplo: Tá bom aplica na minha mente!


FACADA: Alguma de coisa de custo elevado. Ex: Olha esse vestido tá lindo, mas custa uma facada.
LESO, LESERA...: Quando alguém faz alguma coisa idiota, também pode se chamar PATETICE. Ex: Deixa de lesera! Para com a tua patetice!
NÓ CEGO: Pessoa com má conduta, traquinas.. Ex: fulano não vale nada.. é muito nó cego!
SACRABALA: Nomenclatura utilizada em Belém para o ônibus Sacramenta Nazaré.
PISA: Surra, caracterizada pela mãe do indivíduo. Ex: Menino desce daí.. tu vais pegar uma "PISA".
CURUBA: Ferida
PEREBA: Ferida no pé


PARAGOBALAS: Cidade do interio paraense (Paragominas)
AGORA LASCOU-SE: Agora se deu mau
PÉ INCHADO: Pessoa que bebe muito
VÔ CHEGANO SU MANU: Vou indo amigo
MININU MIXILHÃO: Menino que mexe muito
PASSADEIRA: Tiara, travessa
MIJADA: Quando alguém leva uma bronca


PESCOÇÃO: O mesmo que um tapa na nuca.
MARQUERÊNCIA: Falta de boa vontade com a pessoa. Ex: Porque você está cheio de marquerência comigo?
REMENDO: Conserto ou costura numa roupa Ex: Fulana saiu com uma roupa toda remendada.
ARREMEDAR: O mesmo que imitar. Ex: Cuidado, não fique arremendando aquele menino gago!
EMPARFELADO: Bem vestido, arrumado. Ex: Aonde vais todo emparfelado desse jeito?
EMPERIQUITADO: O mesmo que emparfelado. Ex: A madame desceu a escada toda empiriquitada para sair.
POMBA LESA: Quem é meio desligado, boco.


TÁ SAFO: Tá beleza.
SAFO: Quem é bom em algo.
TO NA GRADE: Tá esperando a vez de jogar.
ME EMBRULHA: Me cobre.
PEGAR O BECO: Sair do lugar
FICOU NO VÁCUO: Ninguém ligou
BAFO DE ONÇA: Mal hálito


TU É SÓ BAFO: mentiroso
MACACA: Amarelinha
GALÔ: Empatou no Jogo da velha
PETECA: Bolinha de gude
TE "ABICORA": Talvez as meninas não conheçam, mas significa escolher um local para o início de seu jogo com petecas (bola-de-gude)!!


DICIONÁRIO DE QUEM EMPINA PAPAGAIO


LÁ VAI-TE: Quando a pipa esta caindo, fruto de uma possível derrota na hora do laço*
ÉGUA, NA MÃO: Quando a pipa está caindo com uma quantidade de linha considerável
DISCAI PENOSO: Expressão utilizada para que o adversário possa soltar maior quantidade de linha durante o laço
REVIRA ELE: Entrar no laço por cima, cobrindo a pipa do adversário
PENDURA: Entrar no laço por baixo, carregando a pipa do adversário